terça-feira, 28 de novembro de 2017

Tolerar vandalismo em estádios é tão pavoroso quanto o vandalismo


Vejam essas imagens do jogo do último domingo, entre Ponte Preta 2 x 3 Vitória, que resultou na rebaixamento da Macaca para a Segunda Divisão.
São imagens pavorosas. Impróprias para menores de 95 anos, tão grande, tão selvagem é a violência desses vândalos travestidos de torcedores.
Mas não se enganem: essas torcidas ditas organizadas da Ponte Preta são das mais violentas do País.
Há uns três anos, acho, fui a Campinas, num domingo, para assistir, neste mesmíssimo estádio Moisés Lucarelli, a um jogo entre Ponte x Corinthians.
Acreditem: durante os 90 minutos que passei no estádio, brigas rolaram soltas. Sem parar. Continuamente.
Antes mesmo de começar a partida, torcedores da Ponte Preta caçavam qualquer pessoa que eles desconfiavam ser corintiana.
Depois, quando não tinham mais com quem se enfrentar, torcedores da Ponte começaram a brigar entre eles mesmos.
E foi assim praticamente durante todos os 45 minutos do segundo tempo.
Uma coisa pavorosa.
Como também é pavoroso que o vandalismo continue a ser tolerado dentro e no entorno de estádios no Brasil.

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