quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Vida longa pra Cultura. No mínimo, uns 320 anos a mais!


Gente, a Cultura, a Rádio Cultura do Pará, está fazendo 32 anos.
Mas, olhem, não são 32 anos quaisquer.
São 32 anos de qualidade, de excelência, de bom gosto, de persistência - exitosa, vale dizer - em promover a cultura paraense.
Hoje de manhã, por exemplo, escutando o Conexão Cultura - um dos meus programas preferidos, ouvi o Elói Iglesias conversando por telefone. Ele lembrou que sua música de maior sucesso, Pecados de Adão, tocou pela primeira vez na Rádio Cultura. E estourou.
Isso me fez confirmar que nenhum artista paraense, nenhum mesmo, acolheu, pode dizer que não recebeu uma ótima acolhida da Cultura.
Nenhum passou impune à Cultura.
E artistas de todas as áreas, entenderam?
Poetas, inclusive.
Que rádio, gente, no Pará e na Região Norte, leva ao ar poetas de todas as idades, declamando eles mesmos trechos de suas poesias, que rádio faz isso que não a Cultura?
Habituei-me a ouvir a rádio, sobretudo o Conexão Cultura, como já disse, além dos programas Feira do Som, pilotado pelo mestre Edgar Augusto, o Clube do Samba e o Caleidoscópio.
E tem mais: com muito orgulho, sou um pinguinho - apenas um só, invisível, impalpável, imperceptível, mas mesmo assim um pingo - neste oceano de histórias da Cultura, porque lá trabalhei por quatro ou seis meses, no início dos anos 1980, sob o comando do grande Francisco Cézar e ao lado de colegas como Rosaly Brito e Donizete César, entre outros.
Como não gostar da Cultura?
Como não considerar-se íntimo dela?
Vida longa pra Cultura.
No mínimo, mais 320 anos pra Cultura. Sempre no ar.
Parabéns a toda à sua equipe - técnicos, operadores, jornalistas, locutores, todo mundo.
Tim-tim!

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