quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Trump tem um quê de remistas e bicolores. Podem apostar.


Com todo o respeito.
Todo mesmo.
Mas ver Donald Trump condenando com tanta veemência essa coisa horrorosa que foram os ataques racistas que deixaram um morto na cidade de Charlotesville, na Virgínia, é de meter dó.
Sinceramente, mete pena ver o esforço de Trump para exibir-se indignado, consternado, estupefato e horrorizado com esses episódios.
O grau de sinceridade desse discurso de Donald Trump é o mesmo que está expresso naquela famosa expressão de remistas e bicolores.
Quando pretendem exibir-se como bons desportistas, como bons moços, como politicamente corretos, remistas dizem que não secam o rival - como é natural - em partidas fora do Pará.
Ao contrário, proclamam querer um bom resultado do rival porque estão sempre "torcendo pelo futebol paraense".
Da mesma forma os bicolores, quando o Remo joga.
Sabem aquele gargalhada virtual (Kkkkkkkkkkkkkkk)?
Pois é: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
Por que essa gargalhada?
Porque remistas só não secam o rival da boca pra fora. No íntimo, secam sempre, secam muito, secam permanentemente.
Da mesma forma, os bicolores.
Trump é assim.
Ele pode até condenar asperamente esses ataques.
Mas sabe-se lá o esforço que faz para mostrar-se minimamente sincero.
E ele não consegue, não, mostrar-se minimamente sincero.
Sinceramente.

Ah, coitado!

Um comentário:

  1. Acho que todos esses kkkkkkkkk se referem à Ku Klux Klan. Ou não?

    O pior é que isso já vem de berço, mas não é genético, felizmente. Já em 1927, após tumultos da KKK, o pai, Trumpão, foi preso com outros 6 manifestantes. O advogado de todos eles era o mesmo.

    Já em 1973, o Departamento de Justiça processou o Trumpão e o Trumpinho, por discriminarem, sistematicamente , pessoas negras que desejavam locar casas de sua propriedade.

    Lamentável que os americanos - em que pese o absurdo sistema eleitoral deles - tenham elegido tamanha tranqueira.

    Quanto aos remistas e aos bicolores, por educação abstenho-me de comentar, já que torço para o Expressinho, ali da Pratinha, que só alegrias me dá.

    Kenneth

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