segunda-feira, 24 de julho de 2017

Você quer qualidade de vida? Vá pra Salinas. Ou fique em Belém.


Hehe.
Vejam, meus caros, como esse conceito de bem-estar, de qualidade de vida – essas coisas, enfim – é bem interessante.
Bem mesmo.
Leitores aqui do Espaço Aberto mandam fotos, zaps, zaps e zaps dizendo-se felizes da vida. E confessando-se relaxadíssimos.
Estão em Salinas, num ambiente parecido com esse aí. Uma tranquilidade!
No sábado e ontem, dizem ter enfrentado um engarrafamento quilométrico para vencer os poucos quilômetros até o Farol Velho. Ou até o Atalaia.
Chegando ao Farol Velho ou Atalaia, relaxaram ao sol, sob uma brisa inebriante, ao som de ritmos dos mais variados (da 9ª Sinfonia de Beethoven ao Despacito), todos variando de 1 bilhão a 1 bilhão e meio de decibéis.
E reafirmam, os mesmo leitores, que isso sim é esfriar a cabeça, é fazer um completo detox sobre essas, digamos assim, aporrinhações cotidianas. Enfim, um prazer quase orgásmico (ou orgástico, se quiserem).
Pois é.
Já outros leitores acham que qualidade de vida mesmo é ficar em Belém e dispor da cidade inteirinha pra eles. Só pra eles. Para uns três ou quatro que ficaram aqui.
Sem carros, sem gente, sem barulho, com vias inteiramente livres, como a Benjamin Constant (entre as avenidas Braz de Aguiar e Nazaré), no início da tarde da última sexta-feira, conforme a foto abaixo, feita por este repórter.
Maravilha!
Qualidade de vida, parece, não é propriamente um conceito elástico. Nem restrito - ou restritivo - demais.
Parece mesmo que qualidade de vida é o que cada um gosta de fazer e se sente bem fazendo - não importa se bom ou ruim.
E pronto.
E viva nóis!



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