A delação premiada, instrumento fartamente utilizado pela Operação Lava Jato, para desvendar o maior escândalo de corrupção já ocorrido no Brasil, pode esclarecer muito antes do que se espera a chacina ocorrida em maio passado, no município de Pau D'Arco, que já resultou nas prisões, nesta segunda-feira (10), de 11 PMs e dois policiais civis.
Em nota, o Sindicato dos Servidores Públicos da Polícia Civil do Pará (Sindpol-PA) confirmou que um delegado e um investigador, de nomes obviamente não revelados, estão contribuindo com as investigações.
A delação também foi confirmada pelo procurador-geral de Justiça, Gilberto Valente, na entrevista coletiva em que detalhou a prisão dos 13 policiais. Os delatores, segundo o chefe do MP do Pará, foram incluídos em programa de proteção de testemunhas.
Abaixo, leia a nota do Sindpol.
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O Sindpol-PA informa que aguardará pela conclusão dos laudos periciais, assim como a reprodução simulada, realizada pela PF, que, certamente reforçará com mais veemência a defesa dos Policiais Civis, que participaram da operação na Fazenda Santa Lúcia, no município de Pau D'arco - PA. A atuação incansável do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado do Pará, assistindo aos seus sindicalizados, através do Jurídico e de seus diretores, que acompanham de perto o desenrolar das investigações, conseguiu, de forma inédita e que será, a partir de então, um novo marco nas apurações, que envolva servidores e da Polícia Civil, pois se investigarão as condutas para, em seguida, sejam cumpridas as medidas judiciais, de acordo com a indivialização de condutas e ações. Na data de 10 de julho de 2017, ocorreram as prisões de dois policiais civis, que, se quer efetuaram disparos de suas armas e, tampouco participaram ou contribuíram para o resultado das dez mortes. As condutas ilibadas e sem máculas dos referidos Servidores, durante o exercício de suas atividades na Polícia Civil do Pará, reforça, de sobremaneira, a defesa dos Policiais Civis, que sofreram, em seus desfavores, a medida cautelar de privação de suas liberdades.Quanto a delação premiada levada a cabo pelo Delegado e pelo Investigador, ambos com seus nomes preservados, cabe, aqui, salientar, que ambos a fizeram com o fito de contribuírem com as investigações, ressaltando que atitude fora homologada pela Justiça. Sendo assim, o SINDPOL-PA se manifesta e acrescenta que jamais aceitará que agentes públicos, investidos em seus cargos, venham cometer quaisquer desvios de conduta, que venham manchar a instituição Polícia Civil do Pará, bem como esta entidade sindical, que atua em defesa dos interesses de seus associados. O agente publico, que se desviar de suas condutas, certamente, responderá pelos atos incompatíveis com suas atribuições, pois o que almejamos, assim como as sociedades paraense e brasileira, é, sem dúvida, a diminuição da violência, que nos assola, mesmo que para isso, seja necessário se cortar da própria carne. Não se pode manchar instituições seculares, como PM e PC, por condutas isoladas de agentes público, que no exercício de seus munus publicum, erraram e cometeram crimes, e, que, supostamente, estejam envolvidos em condutas ilícitas, que, porventura, desvirtuaram suas ações. Por fim, o SINDPOL-PA acredita na justiça paraense, Assim como, nas Instituições de Segurança Pública, responsáveis pelas investigações e aguardará pela conclusão de todo o procedimento investigativo para, então, atuar em defesa e na assistência jurídica de seus sindicalizados. Juntos somos fortes.
E como ficará a versão do deputado da bala?
ResponderExcluirAgora se o INCRA tivesse feito a desapropriação em 2015 nada disso tinha acontecido. Os conflitos agrãrios só viram caso de polícia quando o governo federal não resolve. Não seria o Caso da Policia Fedral atuar nunca polícia militar toda a culpa é do INCRA.
ResponderExcluirEstou esperando sua excrecen....digo excelencia deputado da bala se manifestar!
ResponderExcluirCláudio Teixeira