quarta-feira, 29 de março de 2017

A banalidade da pequena transgressão. Eis o grande risco.


Espiem só.
O vídeo está bombando por aí. Já tem mais de 600 mil visualizações.
Aconteceu em Ananindeua e dispensa maiores comentários do Espaço Aberto.
Mas vale uma observação: é sobre a banalidade com que os abusos de autoridades são tratados neste Brasil de grandes e grandiosas transgressões.
O agente público, no caso o agente da Secretaria Municipal de Trânsito de Ananindeua (Demutran), não está minimamente preocupado em adotar a menor sutileza, a menor cautela, o mínimo disfarce para se mostrar o todo-poderoso.
Não.
Ele faz isso às escâncaras, despreocupadamente, acintosamente, afrontosamente, como se estivesse convicto de que poderá, reiteradamente, fazer a mesma coisa quantas vezes quiser que sempre sairá, como se diz, por cima.
Pois é.
Coibir e reprimir fortemente as pequenas transgressões, quaisquer que seja, talvez seja uma saída pedagógica para evitar que outras - grandes, enormes e monstruosas - sejam cometidas mais à frente.

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