segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Outdoor com críticas ao Banco do Brasil é destruído



Toma-te!
Os bragantinos - esses intimoratos e audazes destemidos - não apenas reclamam.
Eles procuram dar ressonância às suas insatisfações.
E mandaram plantar bem na entrada da cidade, próximo ao estádio Diogão e da avenida Nazeazeno Ferreira, a principal via da cidade, esse outdoor que vocês veem lá no alto.
A referência é subliminar, mas está clara: o banco onde falta dinheiro nos caixas eletrônicos é o Banco do Brasil.
E aí?
E aí que vieram os subalternos do conformismo (para dizer o mínimo) e destruíram a peça.
Segundo informações que correm aí pelas redes sociais, a detonação do outdoor ficou por conta da Guarda Municipal e do Demutran, a mando da Prefeitura de Bragança.
"Foi um espetáculo fascista, com as forças da repressão dando cobertura a um atentado contra o direito à livre manifestação do pensamento crítico. Ao mesmo tempo, um crime contra o patrimônio público e a propriedade, já que estas empresas de outdoors são privadas e atuam no município, mediante concessões públicas, sendo elas as responsáveis pelos espaços concedidos, e que foram vandalizados pelo Pode Público de forma arbitrária", escreveu o jornalista Francisco Weyl, no site da Tribuna do Salgado.
Ele tem razão.

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