É o seguinte.
O "Fora, Temer" pegou.
Pegou mesmo!
É uma realidade.
Literalmente, se dissemina pelo Brasil e ganha
as fronteiras d'além-mar.
No início deste mês, o repórter passou alguns
dias em São Paulo.
Lá, foi assistir ao excelente
"Aquarius". Ao final da sessão, num cinema da Augusta, o que se ouve?
"Fora, Temer".
Outro dia, caminhava o repórter pela Haddock
Lobo. Sentado numa das portas de um restaurante, o conhecidíssimo Bella Paulista, estava
sentado um rapaz.
O que ele me diz, quando vou passando?
"Fora, Temer".
Talvez quisesse me dar um 'bom dia" ou me
mandar pra casa do chunda - sei lá.
Em vez disso, bastou um "Fora, Temer".
Eu entendi tudo (mais ou menos, devo dizer).
O bordão já está se transformando em alguma
coisa normal - e essencial -, como espirrar, respirar e outras cositas mas, que vocês sabem muito bem.
Agora, em plena Assembleia Geral da ONU, Temer
passou pelo constrangimento
de ver retirarem-se do recinto, em meio a seu discurso, os
representantes de Equador, Bolívia, Costa Rica, Venezuela e Cuba, nenhum deles,
evidentemente, um exemplo da melhor democracia.
Não apenas se levantaram, como ainda se ouviu um
"Fora, Temer", como se vê neste vídeo que está bombando aí pelas
redes sociais.
Razão mesmo assiste ao presidente da Câmara dos
Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Em entrevista à revista "Veja" desta
semana, ele adverte que o governo Temer precisa, urgentemente, estabelecer um
novo "elo com as ruas".
"Ele (governo) está se comunicando muito
mal, de forma antiquada, mofada, ineficaz", complementou o deputado.
Maia defendeu que "é preciso fazer os
ajustes" necessários para fortalecer a imagem do governo Temer. Ele
classificou, por exemplo, de "pífios'' os contrapontos "Fora,
ladrão" e "Bora, Temer" sugeridos dentro do governo para reagir
ao termo "golpista" e à expressão "Fora, Temer".
"As primeiras declarações de integrantes do
governo minimizando as manifestações foram um equívoco", declarou. O
deputado disse que ainda que o presidente precisa ter em seu governo pessoas
que o ajudem a estabelecer um novo "elo com as ruas".
É isso mesmo!
Tanto pegou que diplomatas americanos, ingleses, alemães, escandinavos, franceses, italianos, espanhois e israelenses seguiram o cortejo bolivariano. Menas...
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