Peemedebistas nem tão próximos da cúpula do
partido no Pará estão assustados com o desempenho do professor Carlos Maneschy (na foto),
candidato a prefeito de Belém.
Um deles diz ao Espaço Aberto que a missão do candidato, neste momento em que se
mantém com apenas um dígito, conforme aponta a mais
recente pesquisa Ibope, deveria ser pelo menos atingir os 10%, o que o
livraria de um vexame menos por suas qualidades pessoais, e mais porque está
disputando o pleito por um partido bem estruturado como o PMDB.
Não passa despercebido aos peemedebistas o fato
de que Maneschy enfrenta, como um de seus grandes obstáculos, o fato de não ter nome, de não ser conhecido na
política partidária. Mas há outro fator tão ou mais relevante: a falta de
comprometimento das bases peemedebistas com a campanha do professor.
Em junho ainda, na postagem intitulada PMDB
lança Maneschy, que terá Priante como concorrente, o Espaço Aberto escreveu o seguinte:
O
PMDB do Pará parece não estar nem aí para as pretensões do deputado federal
José Priante voltar a ser candidato a prefeito de Belém nas eleições de
outubro.
Pois Priante também parece não estar nem
aí para as pretensões - ou seria uma decisão definitiva? - do PMDB do Pará de
lançar a candidatura do professor Carlos Maneschy, ex-reitor da UFPA, à
sucessão do tucano Zenaldo Coutinho.
A menos que mudem - radicalmente, diga-se
- as condições de temperatura e pressão, o PMDB terá disputa na convenção,
porque, além de Maneschy, Priante também quer concorrer e, segundo afirma fonte
segura ao blog, já decidiu bater chapa com o preferido da cúpula do partido, à
frente o senador Jader Barbalho e o ministro Helder Barbalho, ambos presidentes
estaduais do partido, o primeiro licenciado, o outro em exercício.
Pois
é.
Priante
preferiu não bater chapa.
Mas
também continua não dando a mínima para a candidatura de Maneschy.
Ele
é apenas um exemplo.
Mas
há outros peemedebistas agindo da mesma forma.
Às
dezenas.
Senão
às centenas.
O golpe dos Barbalhos escolhendo novo "laranja" para prefeito de Belém pode até enterrar as pretensões do "príncipe" herdeiro Helder , por excesso de esperteza. A escolha do Magnífico Reitor foi com intuito de dar "um verniz" no candidato do PMDB, para mostrar à população de Belém que o PMDB também tem quadros "ficha-limpa". Foi para mudar a imagem do partido e facilitar ou pavimentar o caminho de Helder aon governo nas eleições de 2018. Priante, preterido, está agindo nos bastidores e nas bases para solapar o "magnífico" candidato. Pode dar uma tremenda zebra, ou seja, o candidato laranja chegar na rabada da disputa, o que inviabilizará, inclusive, uma boa "negociação" com algum dos finalistas no segundo turno. Os coronéis políticos parece que estão perdendo o fôlego e não mais conseguem manobrar com os seus cordéis encantados...
ResponderExcluirEm síntese, bem feito para o Maneschy. Pouco inteligente. Achou o quê? Que permitiriam que ele fizesse sombra à família? Que iam engolir esta história de ficha limpa e PMDB? Muita pretensão. Deu no que deu.
ResponderExcluirFernando Bernando