terça-feira, 19 de julho de 2016

Éder Mauro precisará afiar o discurso de campanha sobre segurança

Setores do PSD estão certos de que Sua Excelência o Deputado Delegado Éder Mauro (na foto) precisará esmerilar o discurso, se realmente vier a disputar a Prefeitura de Belém nas eleições de outubro, como tudo leva a crer que realmente ocorrerá.
É que parlamentar, eleito com uma estrondosa votação de 265 mil votos, é um dos integrantes do que chamam de "bancada da bala". E vai centrar suas promessas de campanha na questão da segurança pública, até mesmo por sua longa carreira de policial linha de frente, assim chamados os que enfrentam os bandidos cara a cara.
E por que esmerilar o discurso? Porque será necessário não pisar nem tão fraco que transmita a ideia de hesitações frente a esse problema crucial, que é a criminalidade avassaladora que assola Belém, e nem tão fundo que dê a impressão de que o ex-delegado esteja encarnando a figura, digamos assim, de um defensor maldisfarçado do justiçamento institucionalizado.
Uma das proposições de Éder Mauro é o Projeto de Lei nº 84/2015, que modifica dispositivo do atual Estatuto do Desarmamento e autoriza o registro e o porte de armas ao cidadão comum e àqueles que por força da lei ou da função possam portá-la, ainda que aposentado ou na reserva, possibilitando que resguardem sua vida e de sua família, desde que, pela função desempenharam, correm mais risco que um cidadão comum.

Éder Mauro também é um dos coautores do Projeto de Decreto Legislativo 30/2015, que “Estabelece parâmetros para a garantia das condições de acesso e permanência de pessoas travestis e transexuais – e todas aquelas que tenham sua identidade de gênero não reconhecida em diferentes espaços sociais – nos sistemas e instituições de ensino, formulando orientações quanto ao reconhecimento institucional da identidade de gênero e sua operacionalização.”

Em dezembro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal abriu inquérito para investigar o deputado federal Éder Mauro (PSD-PA) pelos crimes de extorsão e tortura. A relatoria do processo está nas mãos do ministro Edson Fachin.
Na noite desta segunda-feira, o deputado disse assim em seu perfil no Facebook: "Hoje, o paraense acordou com a notícia de uma família mantida refém no bairro na Marambaia. No fim de semana, compartilhou da comoção no caso da criança de apenas 7 anos que presenciou a morte da mãe em assalto. Fatos de um triste cenário já retratado por revista de circulação nacional no início deste mês em reportagem intitulada “A violência venceu... Até quando a sociedade será refém da barbárie?”.
O tom da campanha vai ser esse.
Mas ou menos esse.

5 comentários:

  1. Já imaginaram o deputado-prefeito discutindo e tomando decisões na área de saúde, programas de educação, greves de servidores e etc.....tomando importantíssimas decisões sobre investimentos em transportes...
    Hein?! Como?!
    Ah, sei, ele terá centenas de aspones para resolver (?) e assessorar o "omi", né?
    Pobre Belém, que castigo.
    Pior, nada de novo aparece.

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  2. Quero saber que projetos mirabolantes de segurança ele vai propor tendo o Município limitações constitucionais. Resumindo: Um prefeito, nada ou pouco pode fazer para melhorar a segurança a curto prazo. O resto é fala de campanha.

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  3. O Eder pode pode ser eleito com o discurso "seguranca", mas pode desabar por causa do discurso. Como policial, ele terá de investir em educação. Será que ele tem pontaria alinhada nesta direção? Não ouvi,até agora, nebhum discurso nessa alça de mira. O tiro pode sair pela culatra.

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  4. Brasil, do Oiapoque ao Chui é assim mesmo... "fazê o quê, né?"19/7/16 19:01

    Por falar em violência...

    "Turistas desonestos surpreendem a Lugano, Gramado, RS

    A campanha diz:"Você acredia num Brasil sem corruptos ? A Lugano acredita". Pelo jeito, só a Lugano acredita.

    A Lugano, fábrica de chocolates Gramado, encerrou em meio a muitas surpresas a campanha que fez para testar a honestidade dos turistas brasileiros que visitam as suas lojas.

    É que uma grande parte é desonestíssima. Em algumas lojas, quase a metade dos consumidores furtou os chocolates expostos.

    São surpreendentes os números dos que retiraram chocolates das gôndolas das suas lojas sem pagar, ignorando a advertência para que o próprio consumidor efetuasse o pagamento depois de retirada a mercadoria:

    - 21,3% a até 39,5%, dependendo da loja.

    Nada que os corruptos do PT que governaram o Brasil, que já estão na cadeia, não explique. O mau exemplo vem de cima. Será que os políticos são o espelho de quem os elege?

    Postado por Polibio Braga"
    http://polibiobraga.blogspot.com.br

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  5. Será? Ainda duvida?

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