sexta-feira, 15 de julho de 2016

A selvageria se repete. E ninguém acreditaria que fosse possível.






Olhem só.
No dia 8 de janeiro de 2015, na postagem sob o título O silêncio. A paz. E o horror! Por que se mata?, o pôster escreveu aqui, ao comentar o ataque terrorista contra o Charlie Hebdo, em Paris:

Porque, sim, num lugar como esse, tão sossegado, tão à margem dos bulícios, com um aspecto de esquecido, desligado do tempo e inacessível ao mal, à violência e à selvageria, enfim, num lugar assim, o ódio, a violência, a brutalidade sem fim, a barbárie, a intolerância e a irracionalidade ceifaram a vida de 12 pessoas.
Doze.
O horror! O horror!
O horror está onde nem imaginamos.
O horror acontece quando menos esperamos.


Nesta quinta-feira, 14 de julho, foi em Nice.
A cidade é linda.
Pequena.
Tranquila.
Prazerosa.
É uma das joias da Cote d'Azur.
A última vez que o repórter passou por lá foi em maio de 2014.
Hospedou-se bem perto da dessa área que vocês veem nas fotos, feitas pelo pôster.
E o que vocês veem acima é, justamente, o Promenade des Anglais, na orla da cidade.
Pois bem aí, nesse lugar tão acolhedor, a tragédia, a brutalidade, a selvageria, a hediondez se manifestaram-se ontem, com a morte de mais de 80 pessoas, além de mais de 100 outras feridas.
Repita-se o que se escreveu sobre o ataque ao Charlie Hebdo, em Paris:

O horror! O horror!
O horror etá onde nem imaginamos.
O horror acontece quando menos esperamos.

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