Por LEOPOLDO VIEIRA
Um machistério
com sete ministros investigados na Lava Jato, áudios revelando que a trama do
impeachment foi para obstruir a Justiça e aniquilar a operação Lava Jato. Recuos
de manhã, de tarde e de noite. Nada de meta fiscal e, sim, aumento do déficit.
Para quê não se sabe, uma vez que o governo ilegítimo tem demonstrado uma
vontade incontrolável de cortar verbas da saúde pública, milhões de
beneficiados do Bolsa-Família, o Fies, o Pronatec e o Minha Casa Minha Vida.
Uma garota é estuprada por 30 homens e o ministro da Educação se reúne com
estupradores.
Os jornais dizem que o Congresso não topa,
apesar dos 400 votos da nova maioria parlamentar, aprovar de qualquer maneira o
teto dos gastos públicos e a reforma da Previdência.
Ou seja: calote no povo, no mercado, nos
políticos.
Ninguém mais aguenta o governo Temer, do
retrocesso de 13 anos em 13 dias. O JK às avessas.
O sistema político derrete à luz do dia,
enquanto, segundo o Ibope, cresce a confiança na presidenta deposta, pois agora
se sabe que ela (que bom!) não escutou os conselhos do vice conspirador,
especialista em lidar com bandidos.
O Brasil exige uma solução.
Dado o frangalho do sistema, propostas baseadas
nos métodos ventilados nas conversas de Sergio Machado, ou coisas como
parlamentarismo, que reduziria ainda mais a intervenção direta da cidadania,
jamais serão aceitas pela sociedade.
A saída é dinamitá-lo antes que acabe de vez com
o Brasil. Ele é a saúva do século XXI, quando decrépitos coronéis insistem em
reanimar a República Velha.
A outra solução que setores anti-golpistas
vislumbram, de eleições diretas - não se enganem - é uma oportunidade para o
sistema mudar tudo para que nada mude, já que ocorreria sob as regras
eleitorais atuais. Antes de quaisquer novas eleições, é preciso mudar o
sistema.
Além disso, exige ⅔, em dois turno, da Câmara e
do Senado, com alta probabilidade de procrastinação e, de imediato, devolve a
iniciativa aos obstruidores da Justiça.
Não mais como wishful thinking, estão dadas as
condições da convocação de uma Constituinte Exclusiva para a Reforma Política
como a única alternativa de repactuação da democracia com a sociedade e
estabilizar o ambiente de negócios e a vida dos trabalhadores.
Só Dilma, a vítima do sistema por tê-lo
enfrentado e rejeitado, pode fazer este chamado com legitimidade e sob as novas
regras aprovadas pelo STF: proibição do financiamento empresarial de campanha.
O Congresso Nacional, ao invés de votar projetos
que nos converteriam definitivamente em república bananeira, como legalizar
jogos de azar, tem que dar esta chance para a cidadania exorcizar seus demônios
históricos. Não aderir à proposta seria posicionar-se claramente pelo escandaloso
conteúdo dos áudios de Machado.
Dilma, coração valente, nada te segura para
seguir em frente.
Eu não teria muito a dizer se ela voltasse, porque politicamente os golpistas são iguais. O problema é outro. Econômico. Ela acredita na falácia de que torrar o dinheiro público melhora a economia. Não so ela. Todos os socialistas. Não conseguem entender que isto destruiu a cortina de ferro, quase destrói a China, que teve que se vender ao capitalismo mantendo a ditadura política, Cuba que está de joelhos pros ianques e agora a Venezuela.
ResponderExcluirO autor do texto "sisqueceu" de que esse caos, essa a bagunça, a economia destroçada, a marcha à ré do pais, o desemprego , a inflação sem controle são produtos do gobierno da gastança em nome do poder pelo poder, das mamas nas tetas federais, das alianças com tudo de mais podre dos anos Lula e Dilma.
ResponderExcluirO próprio autor do texto foi ( qum sabe, ainda é...) aspone pago por nós.
Coração valente com o dinheiro do povo, sei....
Socialismo de boquita.
Vejam o "sucesso" da Venezuela.
Fala sério.