Do jornalista Francisco Sidou, em sua página no Facebook,
sob o título acima:
"Ando devagar porque já tive pressa", parece dizer o nosso amigo cágado que poderia ser o símbolo do sistema PAC de entrega pelos Correios.
Encomenda postada em 14 de abril em Cruzeiro do
Sul (AC) "navegou" por quase trinta dias , com escalas em Rio Branco,
Curitiba, São Paulo, Salvador, Fortaleza, entre outras cidades.
De posse do protocolo, perguntei à moça do
atendimento:
- Qual a previsão de chegada?
E ela:
- São 20 úteis, senhor! Agora que a sua
encomenda está com 10 dias úteis...
- Mas, moça - quis saber -, em quantas cidades
mais a encomenda vai percorrer até completar os 20 dias úteis?
E ela:
- Lamento, senhor, é o regulamento do PAC.
Então, insisti, já com ela visivelmente
aborrecida:
- Escute, moça, não ficaria mais barato para os
Correios mandarem uma encomenda de Cruzeiro do Sul via Manaus ou Brasília para
Belém?
Então ela me despachou, dizendo:
- Olhe, bem ali tem um formulário para
reclamações.
E nada mais disse e nem lhe foi perguntado,
diante de sua postura impávida colosso burocrático: "O próximo, por
favor"!
E pensar que os Correios já foram das
instituições mais bem avaliadas pela sociedade brasileira junto com os
Bombeiros!
Moral da história nada edificante: decorridos os
20 dias úteis, fui aos Correios (Central de Distribuição), onde me
informaram que a encomenda havia sido devolvida ao remetente, de vez que
o endereço não foi encontrado.
Procurando esclarecer a razão, descobri então
que o carteiro havia confundido Rua Roso Danin com Passagem Roso Danin, ambos
no bairro de Canudos, embora na correspondência constasse em letras quase garrafais
Rua Roso Danin.
Outra alegação era de que o CEP não
"batia". Nem poderia, claro. Convenhamos que assim fica difícil.
Sugeri então ao remetente, meu irmão
Edson, que me mande a encomenda agora por via fluvial, descendo o rio
Juruá e o rio Amazonas. Deve demorar uns 15 dias, se tanto.
Detalhe: antigamente, os Correios informavam a
chegada de qualquer encomenda via PAC para que o favorecido pudesse ir lá
buscá-la.
Hoje, não mais.
O sucateamento das estatais sob a égide petista é evidente. Resta ao novo governo vendê-las e livrar o país de mais gastos.
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