segunda-feira, 30 de maio de 2016
"Fui dez vezes assaltado"
Não pensem que é brincadeira, isso que vocês vão ler abaixo.
Não é mesmo.
Ninguém está a salvo da violência em Belém.
E há certas situações inusitadas - ou aparentemente inverossímeis -, mas que acontecem.
Olhem essa postagem feita por Marcelo Marques, que atua na área de comunicação:
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Peço licença aos leitores do blog para tratar aqui de um drama pessoal.
Em dois meses, meu sítio nos arredores de Belém foi assaltado 10 vezes. Sabemos quem são os assaltantes e a vários policiais já recorri - do diretor-geral da polícia a delegados da PM e da Polícia Civil, sem falar no socorro que pedi a gente importante do Governo. Tudo em vão.
Trinta e nove móveis foram levados - e isso não é um mérito meu. Na região onde está o sítio, metade das casas foi assaltada.
E não entrarei aqui no tema homicídio para não me prolongar.
A polícia sabe quem são os assaltantes. São os mesmos sempre. Sabe onde moram, sabe onde vendem o que assaltam. Sabe quais casas foram assaltadas.
Sabem porque todos os moradores já avisaram. Sabem porque eu mesmo já mostrei, expliquei, apontei onde residem.
Talvez eu tenha que pegar o carro e levá-los - se não estiverem muito ocupados - para realizar o trabalho para o qual são pagos pela população.
Ter acesso ao alto comando da polícia não ajuda em nada. Ou o alto comando não comanda coisa alguma ou se faz de surdo.
O fato apenas é mais um, em uma estatística assustadora da violência em nosso Pará.
Aqui fica o convite, de público, ao senhor secretário de Segurança do Estado e aos diretores da Polícia Civil e Militar para poderem ir até o meu programa de televisão e falarmos sobre a violência.
Irão?
Duvido .
Talvez se o governador mandar....
Se ele, que possui acesso ao alto escalão, não conseguiu resolver o problema particular... imagina a população carente que sofre com assaltos todos os dias nos coletivos e nas ruas sem condições mínimas de trafegabilidade.
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