quinta-feira, 14 de abril de 2016
Em 1992, o PT visitava a Globo. Agora é diferente. Por quê?
Olhem só.
O tempo passa, o tempo voa, e todos podemos sempre abrir os nossos álbuns para rememorar certas coisas.
Vejam a foto acima.
Dá para identificar?
Para quem não consegue, identifiquemos os três.
O do meio é Roberto Marinho, presidente das Organizações Globo.
Ladeiam-no Lulinha, que viria a ser presidente da República, e Aloizio Mercadante, atual ministro da Educação.
O ano era 1992.
Ambos, Lula e Mercadante, visitavam Doutor Roberto para pedir-lhe apoio ao impeachment de Fernando Collor.
Nessa época, Lulinha e Mercadante não acusariam a Globo de golpista, né?
Certamente que não apoiariam refrões como "o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo".
Mas isso, repita-se, era em 1992, quando Lula e Mercadante ainda encarnavam, personificavam pruridos e escrúpulos éticos que inebriavam todo mundo e enchiam os brasileiros de esperanças quanto a uma mera, longínqua, ainda impalpável possibilidade de ascensão do PT ao poder.
Mas estamos 2016, vocês sabem.
E muita coisa mudou.
O PT, Lula e Mercadante - inclusive.
Entre 1992 e 2016, há um abismo colossal entre o PT, Lula e Mercadante daqueles tempos e o PT, Lula e Mercadante destes tempos.
Ou não?
O esquerdista é necessariamente um ser contraditório. Defende os regimes socialistas, mas quando o taxam como tal, dizem que socialismo nunca existiu e que no Brasil seria diferente (sic). Criticam o capitalismo, mas amam o iPhone, Miami, bancos etc. Defendem a coletivização da propriedade, desde que não seja a sua. A (i)lógica do socialismo é anacrônica, não se sustenta num mundo racional, já deu e só incautos ou aproveitadores o seguem.
ResponderExcluirSerá já germinava o mensalão?
ResponderExcluirAnônimo das 07:07. Eles são a famosa ESQUERDA CAVIAR.
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