sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Mudanças no comando da redação de "Veja"


Da jornalista Joice Hasselmann (na foto), em sua página no Facebook

Pessoal, eu avisei, mesmo que sutilmente, mas as coisas agora estão mais escancaradas. A @VEJA não é mais a mesma há muito tempo. Meu pescoço foi só o começo. André Petry, que assume o comando, é gentil, de sorriso fácil, querido, do tipo que leva marmita para o trabalho, que cantarolava comigo algumas vezes, um grande homem, mas com influência política mais à esquerda. É um direito, claro, mas é assim. Quantas vezes Petry brincou comigo dizendo que não gravaria um programa porque pensava muito diferente de mim. Brincávamos com isso, mas ele sempre pensou diferente, tanto que nunca se envolveu nas questões políticas. É um homem genial, texto ótimo, mas com convicções políticas muito diferentes das defendidas até um passado recente pela VEJA. Se essas convicções nortearem a linha da revista, pode ser um desserviço ao país. Muda algo? Talvez. Claro que as nada é tão escancarado, ainda que tenhamos visto que os ventos da mudança sopram com força por lá. O que foram as últimas capas? Ainda virão programas babacas em que todos dizem que nada muda, capas agressivas, mas pode ser que sejam exceções. Pode ser que uma linha mais compreensiva venha à tona. Veremos. Na semana passada VEJA já teve que se explicar. Não está colando mais. Alguns colunistas continuarão tendo espaço para "equilibrar" o jogo e não perder mais público. Mas o fato é que Eurípedes Alcântara foi degolado aos poucos. Perdeu força de mando. Eu vi isso. Ele me disse algumas vezes: "sou um sobrevivente", mas não foi o suficiente. Eurípedes manteve o legado do Guzzo que fez a VEJA o que ela foi e já não é mais há algum tempo. 
Quando armaram o golpe contra mim (palavras do Eurípedes) ele disse que sequer foi comunicado. Liguei. Ao telefone ficou chocado. Disse que "foi uma armação orquestrada pela turma do mal da VEJA que nunca aceitou o sucesso do projeto" que criei. Bem, foi ele quem me contratou. Era o chefe geral. Nada deveria acontecer sem a anuência dele. Aconteceu. Ainda contarei todos os detalhes num livro que será de arrepiar, acreditem! Contarei inclusive detalhes do jantar com a cúpula deVEJA pós rompimento do meu contrato que aconteceu no restaurante mais sofisticado de São Paulo...e vejam só, cheguei bem na hora do brinde! 
Eu saí numa semana, logo depois veio a Friboi na publicidade e uma penca de estatais. Coincidência? Pode ser. 
Pois bem, eu continuarei aqui, fazendo jornalismo independente. Minha audiência me acompanha. Mas, talvez a da VEJA despenque, como despencaram as assinaturas e como dispararam os cancelamentos, só momentaneamente. Depois pode aumentar. Quem sabe o público do Brasil 247, do Instituto Lula e de pelegos pagos para falar bem da corja petista irão acompanhar de perto as publicações. Talvez. Mas sejamos esperançosos. Quem sabe nada mudará. Quem sabe tudo sejam só ilações. Quem sabe. Veremos. No momento tudo é muito nebuloso. Lamento muito. Já tive orgulho de lá. Eu ainda estou aqui, olhando tudo com atenção, e permanecerei! Espinha ereta não tem preço, tem apenas VALOR!!!!

12 comentários:

  1. Lamentável ocaso da revista que já foi referência; agora, ao que parece, vai adotar a linha "chapa branca" e aproveitar a lama que tanto combateu.
    Vamos ver.
    Triste.

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  2. Patética.
    Kenneth

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    1. Depende. Se virar chapa branca, o que dirão os críticos dela? To curioso.

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  3. EDITORIAL-COMENTÁRIO DE UM LEITOR
    rsrsrs é o melhor remédio

    As Finanças desse e qualquer outro Grupo midiático, em função das receitas com publicidades, audiências e tiragens impressas e assinaturas (TV ou pela Internet), falam mais alto e não podem desprezar a Situação que estiver dirigindo o País, seja qual for o ponto "ideológico" em que essa Situação estiver posicionada na "régua ideológica", cuja escala vai de 0 a 100, onde o "0" é a extrema esquerda e o "100" é a extrema direita, ou se quiserem, para não dar provocar um violento arranca-rabo, "0" para a extrema direita e "100" para a extrema esquerda. Em “50%” da escala reserva-se para o PSDB, DEM e mais um, dois ou três pequenos partidos também inodoros e sem sal.

    Com essa crise braba e o Governo de plantão gastando tufos de dinheiro em "propaganda institucional" para ganhar o coração do povo... ou dá, ou desce!, e depois com os Editoriais consegue-se acalmar e manipular a velha torcida da revista ou do canal, até então quase 100% fiéis leitores ou telespecadores (boa parte, fanáticos seguidores!).

    "Political parties, government programs and their ideologies are already entertainment, like sports and circus shows. Business apart and given the larger share of readers and voters Market if you want to survive." (Donald Murdoch said in a speech to politicians, the 3rd Latin American Conference of Presidents, businessmen and lobbyists)

    Tradução (Google Tradutor):
    "Partidos Políticos, Programas de Governo e suas ideologias já é entretenimento, tal qual esportes e espetáculos circenses. Negócios à parte e atendendo à fatia maior do Mercado de Leitores e Eleitores, se quiser sobreviver. (Disse Donald Murdoch em palestra para políticos, no 3º Congresso Latino-Americano de Presidentes, Empresários e Lobistas)"

    Nota: Após uma notícia sobre um novo escândalo: RIR É O MELHOR REMÉDIO!
    Depois, diante da Urna e antes de depositar o Voto, relembrar os principais e danosos crimes contra a Nação e seu povo. Esse é nosso constitucional e sagrado momento para irmos à forra e punirmos todos os partidos e candidatos que escaparam impunemente, e graças aos seus poderios econômicos e técnicas aprendidas com gênios da esperteza, digo, safadeza.

    Se "eles" de "nós" ironizam, "nós" temos o pleno Direito "deles" também ironizar. 13 DE MARÇO ESTÁ PRÓXIMO, SEJA A FAVOU OU CONTRA, OU VAMOS ÀS RUAS MANIFESTAR, OU CALEMOS PARA SEMPRE pt saudações

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  4. Veja e qualquer publicação precisa do governo pra se sustentar. Não criticaram a revista por ser oposição? Agora vai ser criticada por não ser mais.

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  5. Patético é esse site Brasil247, braço do PT e pior, financiado pela Caixa Econômica e o Banco do Brasil. Não sei por que até hoje o Ministério P+ublico Federal ainda não apurou esse financiamento a título de propaganda!

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  6. Fossemos um país sério e esse pessoal do PT que governa a nação já teria desembarcado numa penitenciária, como alguns, inclusive, por lá já estão.

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  7. Patético é DAS, Cargos em Comissão, etc... sem concurso...

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  8. O nome da revista vai mudar,será "CEGA".Isso existe na imprensa nacional. Quando falam em grana, mudam todos, infelizmente. Quando falam em imprensa livre! Livre quem, cara pálida. A liberdade de expressão,só vale para a conveniência do bolso do empresário.

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  9. A JOYCE, era independente, ganhava audiência, e o público conservador em grande maioria no BRASIL, gostava da Joyce e do Rodrigo Constantino.
    E a VEJA demite os caras.
    A VEJA, ainda era o único espaço para a direita brasileira se manifestar.
    Pobre Veja, que está cedendo ao socialismo atrasado, mesquinho e genocida (leia-se STALIM).

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  10. O Brasil não tem uma imprensa conservadora de verdade, como nos Eua (ainda) existe. Infelizmente.

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  11. Anônimo1/3/16 07:15

    Se não gostas de pilantragem é ser conservador, então sou convervadoríssimo!

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