terça-feira, 5 de janeiro de 2016
Sobre Chico, o melhor e o pior das redes sociais
Que maravilha essas redes sociais, hein?
Elas mostram o melhor e o pior de todos nós, que andamos por elas, que navegamos por elas, que volta e meia, ou melhor, que um minuto sim, outro também experimentamos os extremos que frequentam esses espaços virtuais.
A postagem feita aqui no blog, intitulada Chico: o artista admirável e sua imbecilidade ideológica, movimentou a galera que acompanha o Espaço Aberto, aqui mesmo no blog, no Twitter e no Facebook.
As reações variaram da serenidade à exaltação - tanto de quem concordou com os termos da postagem como entre os que discordaram.
Era essa mesma a intenção do blog: provocar o debate quando o personagem central é um desses artistas que, por sua projeção, já se tornou um ícone para muita gente.
E daí que Chico Buarque e outros sejam nossos ídolos, nossos ícones?
E daí?
Eles não podem se exceder em excelência nas respectivas artes com que seus talentos nos brindam, ao mesmo tempo em que se excedem em condutas irrazoáveis, polêmicas, censuráveis ou discutíveis?
Eles não podem inebriar-nos com sua artes, ao mesmo tempo em que nos decepcionam quando dão cusparadas ou quando defendem ditaduras horrorosas, nojentas, horrendas e repugnantes, como todas as ditaduras?
Podem sim.
É claro que podem.
Mas há uma galera por aí que não quer saber de comedimento, não.
Quando se vê contrariada, faz como fez Chico Buarque com Alexandre Garcia e Millôr Fernandes. Ou faz como fizeram os antipetistas enfurecidos e também imbecis contra o próprio Chico.
Entre o melhor e pior desses debates, fiquemos com o melhor: aqueles que, mesmo divergindo e dissentindo de nós, não cospem, não dizem palavrões, não ofendem e não descambam para condutas que mal conseguem disfarçar o desgaste em decorrência da falta de argumentos.
Quanto aos piores que não debatem, mas apenas estrebucham, nunca é tarde para tentarem contrapor suas ideias às que lhes são contrárias.
Mas sem perder a compostura, é claro.
A polêmica pela polêmica no jornalismo é idiotice e anticientífica. Mas nessa o blog mandou bem, porque emitiu uma opinião parcial em um texto imparcial.
ResponderExcluirO que a velhice não faz com uma criatura!... Congela posições, seca a inspiração; a decadência cega também o intelecto. Chico é velho. Às vezes, a velhice tem dessas coisas: o homem tem uma ideia de si maior que o que é, e, portanto, se recusa a acreditar que traiu a si mesmo.
ResponderExcluirMillôr Fernandes, a respeito de Chico Buarque:
ResponderExcluir"Eu desconfio de todo idealista que lucra com seu ideal."
Um não está mais aqui e é bem lembrado.
Outro está e tem que se esforçar para ser notado...
:P >:-)
:D :D :D
PS: Chico Buarque, Geni e 0 Zepelin - https://www.youtube.com/watch?v=jsB--twZgng
Se o "filósofo" dai de cima é velho, está julgando o Chico por sua régua. Se não, pode bem ser denunciado como odiar velho. Brincadeirinha! Tome seu remedinho azul e vá à luta. Kkkkkk
ResponderExcluirAh, se a inteligência pudesse ser resolvida com um remedinho azul!...
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