quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Belém no ranking da violência. Mas em que posição?


Em que lugar estamos, ou melhor, em que lugar Belém está no ranking da violência que nos assola?
Eis a pergunta que não quer calar, todas as vezes em que se divulgam levantamentos - uns mais dignos de credibilidade, outros nem tanto.
Agora mesmo, o Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal acaba de divulgar o seu mais novo levantamento sobre a violência no mundo.
O Brasil aparece como o país com o maior número de cidades entre as mais violentas do mundo em 2015, Das 50 cidades com maior taxa de homicídios por 100 mil habitantes em 2015, 21 são brasileiras. E Belém aparece na 26ª posição, atrás de cidades como Fortaleza, Natal, Salvador e mais cinco cidades.
No Mapa da Violência 2015, divulgado em novembro de ano passado, alcançando apenas a criminalidade no Brasil, Belém é o 148º município dentre os 250 mais violentos do país. E Ananindeua aparece em segundo lugar - em segundão, repita-se -, perdendo apenas para o município baiano de Simões Filho, o maior recanto do bang bang nacional.
Mas é Belém, o 148º mais violento do Brasil, e não Ananindeua, o segundo mais violento, que aparece no ranking da ONG mexicana (reparem na imagem a comparação dos números)
Sim, antes que vocês digam que os critérios da pesquisa e até mesmo o tempo de coleta dos dados são diversos, admitimos que é isso mesmo. Mas é preciso ter muito cuidado com a diversidade de critérios e que relativizemos os resultados desses levantamentos. Do contrário, seremos enganados, manipulados, iludidos pelos números.
Uma coisa é certa: estamos nós, em Belém, imersos numa selva de violência. Isso é fato. Sobretudo nos finais de semana, quando a polícia, ao que parece, some do mapa.
Simplesmente some.
Na semana passada, leitor aqui do blog foi uma a churrascaria no Mundurucus e deixou seu carro no estacionamento do Laboratório Paulo Azevedo. Quanto retornou, tinham estourado os vidros do veículos e levado tudo o que tinha dentro.
No blog O Mocorongo, de Ércio Bemerguy, um advogado relata o caso de uma senhora assaltada na mesma Mundurucu, à entrada de edifício que fica pertinho da praça Batista Campos. E apareceu a puliça, mas cometendo abuso de autoridade, de acordo com o relato.
Sem polícia, a violência.
E quando a polícia chega depois da polícia, temos o exercício da autoridade completamente desvirtuado.
Isso tudo em áreas nobres da cidade.
E nas chamadas zonas vermelhar, como será?
Sabemos todos como é - a polícia inclusive.
Mas tudo continua do mesmo jeito.
Senão pior a cada dia.

2 comentários:

  1. Algumas pesquisas levam em consideração a região metropolitana. Outro caso é a forma como i governo repassa o índice, como SP, que segundo a Segup, desvincularia os tipos de homicídio.

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  2. Votem no PT! Curtam esse partido. Mas lembrem do mensalão e Petrobrás, que logo logo será vendida porque não tem mais como arrumar dinheiro.
    E não venham com esse papo que segurança é culpa do Estado e lembrem que o PT governou aqui pouco tempo atrás.

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