quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Petistas apostam que o impeachment ficou bem mais difícil
Petistas paraenses veem, aliviados, o ano de 2015 se escoar com a certeza de que o impeachment da presidente Dilma Rousseff ficou muito, muito mais difícil.
E, se ficou difícil, não foi propriamente por méritos do PT e da articulação do desarticulado governo Dilma, mas pelas hesitações da oposição em aderir de corpo, alma e coração ao processo de impeachment e, mais ainda, pela decisão do Supremo Tribunal Federal, de conferir ao Senado, e não à Câmara, a competência de dar a palavra final sobre o assunto.
Mas de uma coisa os petistas - vários deles - também certos: se o governo Dilma não corrigir os rumos da economia nos primeiros seis meses do ano, então ficará muito difícil para o partido sequer aspirar a lançar uma candidatura de peso para a presidência da República em 2018, mesmo que seja Lula.
Mas o que tem faltado nessa projeção é para onde cambará o PMDB, se realmente a convenção for antecipada para março.
Se consumada a antecipação e se o partido debandar do governo Dilma, aí, meus caros, muita coisa pode ir para o beleléu.
Muita coisa.
Não haverá impeachment. O crime de descumprimento da lrf depende de hermenêutica. Também a improbidade dependeria de enquadramento na modalidade de violação a princípios constitucionais. Portanto dependem de boa vontade do intérprete. E não há.
ResponderExcluirSupremo vendido!
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