segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Cunha, o ladino, o ardiloso, levou na cara. Bem feito!
Gostamos!
Sem brincadeira que gostamos!
Gostamos todos de ver o ministro presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, abrindo as portas de seu gabinete - literalmente - para que a Imprensa pudesse registrar, inteiramente, o teor de seu encontro com o transparente, heróico, cândido e acima de qualquer suspeita presidente da Câmara dos Deputados, Sua Excelência Eduardo Cunha.
Palmas - plec, plec, plec - para Lewandowski, que assim desmontou o circo que Cunha tentou armar, para constranger o presidente do Supremo com uma visita sem sentido, inócua, com intenções das mais escusas, para não dizer espúrias, como é do estilo do dito cujo parlamentar.
Sim, porque convenhamos que a visita de Cunha a Lewandowski, para resolver pontos supostamente controversos, obscuros, dúbios - ou seja lá o que for - da recente decisão do STF sobre o rito do processo de impeachment a ser seguido pelas duas casas do Congresso, uma visita nesse sentido, portanto, é despropositada, injustificada, irrazoável, desnecessária.
Se Cunha não entendeu plenamente o que o Supremo decidiu - e com certeza ele entendeu, porque é tudo, tudo mesmo, menos burro -, então poderia lançar mão de instrumentos mais efetivos, formais e eficazes para conhecer com precisão o teor, o sentido, o significado do pronunciamento da Suprema Corte.
Uma das alternativas para esses esclarecimentos seria solicitar o inteiro teor da ata da sessão do Supremo. Poderia também a presidência da Câmara obter o inteiro do voto condutor do acórdão, da lavra do ministro Luís Roberto Barroso. E por último, mas não menos importante, poderia a Procuradoria da Câmara ingressar com embargos de declaração.
Mas não.
Cunha - o transparente, o heróico, o cândido, o acima de qualquer suspeita, mas também ardiloso e ladino - preferiu fazer uma visita pessoal ao presidente do Supremo.
E saiu de mãos abanando, se for considerado que sua verdadeira intenção era criar um fato capaz de adequar a decisão do Supremo aos seus propósitos procrastinatórios e a seus ardis - dele, Cunha - de fazer com que o plenário da Câmara seja praticamente a única e irrecorrível instância para julgar o impeachment.
Mas dessa vez não deu para Cunha.
Não mesmo!
Bem feito!
Concordo. Mas cabe uma pergunta: por que o presidente do stf não fez o mesmo no encontro com a presidente em Portugal?
ResponderExcluirJuiz só deve falar nos autos.
ResponderExcluirJudiciário não é órgão consultivo.
Esclarecimentos de decisão se pede por Embargos declaratório.
Essas três fases todo acadêmico de direito sabe, mas o Presidente da Câmara dar essa vergonha alheia.
Se perguntar não ofende, então:
ResponderExcluir- O QUE É PIOR PRA O BRASIL?
- As atitudes e ações do ladino, ardiloso, bandido e psicopata Cunha?
- Ministros cooptados pelo "Direito Socialista Bolivariano" e, tal qual os seus colegas da Venezuela, legislando conforme os interesses do projeto de poder dos "companheiros"?
- A imprensa (não apenas do Brasil) que admira e protege o "socialismo bolivariano", que se faz de cega para a realidade e estado de falência econômica e social, resultante da incompetência e corrupção de governos que não querem mais largar o osso?
Concordo que a visita era desnecessária, já que o Presidente do PT, opa confundi do STF, é tão parcial quado o assunto envolve os interesses dos que estão mandando (mamando) no Brasil.
ResponderExcluirMais uma coisa é certa, o Ardiloso do Cunha tem razão em questionar essa decisão absurda e mal feita proferida pelos Ministros.
Fora PT e seus asseclas travestidos de autoridades!
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