quarta-feira, 7 de outubro de 2015

PMDB não garante fidelidade total após a reforma


Personagens próximos a peemedebistas garantem: a reforma ministerial, que a presidente Dilma engatou na semana passada, sob a inspiração - para não dizer pressão - do ex-presidente Lula, não é garantia de que a taxa de infidelidade do PMDB em relação ao Planalto vai cair.
Da mesma forma, dar sete ministérios ao partido não significa que todo o PMDB vai assumir a defesa de Dilma, caso um eventual processo de impeachment seja aberto. Apenas alguns segmentos do partido, aqueles mais diretamente contemplados na última reforma, é que ainda poderão levantar suas vozes em defesa de Dilma e seu governo, mas só até um certo limite.
O limite, garantem peemedebistas, será ditado pela tal da "voz das ruas", aquele zunido que reverbera a partir de goelas não identificadas, mas revelador da insatisfação que se dissemina entre o distinto eleitorado.
Em resumo: em termos de riscos políticos para o governo Dilma, continua praticamente tudo como dantes no quartel d'Abrantes.

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