quinta-feira, 8 de outubro de 2015
As lições de Tucuruí para a hidrelétrica de Belo Monte
De leitor do Espaço Aberto, sobre a postagem Estudos sobre hidrelétrica são uma farsa, diz procuradora:
Em 1980, dizia-se que a construção [da hidrelétrica[ de Tucuruí (na foto, do Espaço Aberto) deixaria a água de Belém salobra, devido à barragem do rio.
Mais ainda, previu-se que a madeira deixada no lago em meio a um escândalo financeiro que envolvia dirigentes da ditadura apodreceria e geraria metano matando a fauna do lago.
Trinta e cinco anos depois, a realidade aí está e o apocalipse não veio. Tucuruí gerou, sim, sérios impactos de outra ordem que perduram até hoje.
A luta em Belo Monte devia ser pelo rigoroso cumprimento das condicionantes aprovadas e pela destinação de parte da energia para uso no Estado.
A lógica do MP de travar uma cruzada pura e simplesmente contra a hidrelétrica é um beco sem saída.
Isso foi verdade. Foi um terrorismo, disseram até que o lago de Tucurui ia emitir gases tóxicos e que ia matar muita gente.
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