quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Por que, afinal de contas, ir de carro? Por quê?


De leitor do Espaço Aberto, sobre a postagem Belém quer ser uma Copenhague. Pois vamos pedalar.:

Precisamos sair do comodismo. 
O preço do combustível está caro, os comerciantes não possuem estacionamentos, as ruas - corretamente - também. 
Então: por que eu irei à feira de carro? Por que eu irei à missa/culto de carro? Por que eu irei ao shopping/cinema de carro? Por que eu irei à casa de parentes de carro?
É esse exercício mental que o belenense precisa fazer. 
Até porque as distâncias para quem mora nos bairros centrais de Belém dificilmente ultrapassam 4 km dos seus destinos de trabalho, lazer...

12 comentários:

  1. Moro a 2 km do trabalho. Se Deus quiser, mês que vem começo a ir trabalhar de bike. Ajudo a cidade com menos um carro pra engarrafar e poluir. É pouco? Sim, mas se várias pessoas fizessem isso, eu só seria mais um. E a saúde ainda agradece. Economizo no combustível, no plano de saúde e farmácia.

    ResponderExcluir
  2. Respondo: Porque o nosso clima é terrível. Você pedala 500 metros e já fica todo suado. Quer ir a igreja,cinema, ou a qualquer lugar vá. Só não sente do meu lado.

    ResponderExcluir
  3. O Anônimo das 09:50 precisa ir nos países europeus durante o verão, quando as temperaturas superam os 30º e as bicicletas continuam sendo meio de transporte para muitos, inclusive pelos engravatados.
    O argumento de calor ou umidade elevada não se sustenta, até porque se transportar de bike não significa fazer exercício físico que exija esforço suficiente para suar. Isso parece mais retórica de sedentário.
    Ademais, essa preocupação de chegar nos lugares impecavelmente cheiroso, com roupa passadinha, pele sequíssima, cabelos penteados é, no popular, frescura.
    Pensamentos como este condenarão nosso trânsito a mais caos e qualidade de vida ao fundo.

    ResponderExcluir
  4. Se o primeiro anônimo entendesse de bike, saberia que na internet há vários artigos e vídeos sobre como evitar o suor, que roupas vestir, como se hidratar, como fazer higiene antes e depois, como pedalar suave etc. É també m cultural. A propósito não sentarei ao seu lado no cinema suado, porque, graças a Deus, recebi uma boa educação e procuro aprimorar minha cultura, fazfndo a minha parte para um mundo melhor.

    ResponderExcluir
  5. Sou a favor do transporte p+ublico descente, com ar-condicionado, metrôs, monotrilhos etc.
    Coisa que chegará por aqui só em 2500!
    Enquanto isso, pedalem, suem e se divirtam sendo atropelados pelos educados motoristas desta cidade, especialmente os ônibus, estes cuidadosos ao extremo..
    Agora acho que bicicleta deveria pagar IPVA e seguro, assim como as motos, afinal nos acidentes quem paga é o SUS, que não é de graça.
    Acho que está na hora de cobrar esses tributos dos ciclistas..Ou será que querem ter ciclofaixas e ser uma categoria a parte???!!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Transporte "descente" não chegará nunca. Talvez decente. Quanto aos motoristas mal educados, já me surpreendi com muitos motoristas na cidade. Sobre IPVA, acho difícil, porque bicicleta não tem motor. Por fim, sobre as ciclovias, leia o CTB.

      Excluir
  6. Quanto anacronismo e atraso esse argumento do anônimo das 07:58.
    1- Onerar as usuário bicicleta significa: menos bike e mais carros, mais trânsito, menos mobilidade, mais estresse, mais poluição, mais barulho, menos saúde a todos;
    2-Há décadas que muitos trabalhadores de baixa renda (operários da construção civil, p. exemplo) vem de bike dos mais longínquos bairros periféricos (benguí, cidade nova, tapanã) para o centro da cidade, sem acidentes. Mais comum é acidente entre dois carros do que um envolvendo bicicleta.
    3- Ônibus de Belém não é tão diferente de ônibus e metrôs de países desenvolvidos - em termos de estrutura dos veículos. A diferença é que a classe média daqui não quer se misturar com gente pobre que andam nos Pedreira-Lomas. Ou você acha que um ônibus na hora do rush do verão em Londres, Berlin não é lotado, calor, com todos de pé?

    ResponderExcluir
  7. Anônimo das 13:00:

    Vistes como é? É só falar em tributos e logo logo é um tal de pernas-para-que-te-quero...

    Continuo com a opinião de que, tendo ciclovia instalada, tem de cobrar IPVA e seguro DPVAT dos usuários dessas vias...

    Mas vc prefere que os acidentes envolvendo bicicletas sejam pagos por todos, menos pelo usuário ciclista ... Puxa! Quanta justiça nesse pensamento! A fiscal então passou longe...

    Acidentes com bicicletas ocorrem todos os dias. Vou te dar uma informação que vc desconhece ou propositadamente a omitiu: ciclistas atropelam pedestres. É, isto mesmo, fique pasmo! Algumas horas no PSM do guamá ou no IML comprove...

    Mas vá lá mesmo, mesmo que simpatizes com a ESQUERDA CAVIAR, aquela que, quando se trata de distribuir só sabe falar, xingar ou da direita reacionária que, abastada e rica, tem o hábito de sonegar tributos diretos. Mas vs sabe o que é tributo direto?

    Seu modo de avaliar a minha opinião foi muito boa. Deu-me forças para dizer que usuário de bicicleta, quando em ciclofaixa, tem de ter pago IPVA, seguro DPVAT e, também, sujeitar-se DE FATO ao Código Brasileiro de Trânsito!

    Quanto a Londres e Berlim, espero um dia poder visitá-las, quem sabe se chegar a mas um abastado ou da famosíssima esquerda caviar.

    ResponderExcluir
  8. Acho que o senhor não teve aulas de direito tributário. Não sou contra tributar. Apenas não há hipótese de incidência do IPVA sobre bicicletas, porque ela não é veículo automotor. Não sou eu quem diz, mas o CTN. Apenas isso. Agora se for criado outro tributo, votado no parlamento, quem sabe... Sobre a esquerda, caviar ou não, não me interessa. Sou de direita e conservador e gosto de bike. Ah e obedeço ao CTB de fato e de direito.

    ResponderExcluir
  9. Faltou dizer-lhe,anônimo das 21:10, que trator tem motor, pagava IPVA, mas agora não paga mais (Lei MP a respeito). Será que o trator perdeu o motor? Estou pasmo!

    ResponderExcluir
  10. 1. Bicicleta com motor também não paga.
    2. Trator, em regra, não anda na via pública.
    3. Dilma vetou.
    4. Tributo é definido por lei, tanto que alguns autores consideram navio bem imóvel, por poder incidir nele a hipoteca.
    5. Se a lei disser que bike tem que pagar Ipva, eu pago.

    ResponderExcluir
  11. Anônimo das 08:55.
    1- O governo utiliza de tributos, também, para estimular ou desestimular certas condutas, como p. exemplo, aumenta tributo de cigarro/bebidas alcoólicas e produtos supérfluos (perfume) para diminuir seu consumo. A bicicleta deve ser estimulada em um trânsito caótico e poluente como de Belém. Pesquise como eram as cidades escandinavas algumas décadas atras (imobilidade, poluição, doenças) e veja como está agora, depois de anos estimulando as bikes e desestimulando uso de carros (limpo, turístico, maiores expectativa de vida do planetas, menos demandas nos hospitais).
    2- Taxar as bicicletas seria o mesmo que estimular maior caos no nosso trânsito e tudo de contrário que as melhores cidades para se viver fizeram para chegar a esse patamar.
    3-Concordo quando dizes que ha ciclistas atropelas pedestres e estes devem ser indenizados por aqueles. E uma maior educação de trânsito precisa ser feito aos ciclistas, especialmente aos amadores.
    4- Por fim, vamos evitar politizar esse belo debate.

    ResponderExcluir