Peemedebistas que ancoram aqui pelo Pará estão
num pé e noutro, à espera do anúncio da reforma ministerial que deve ser feita
hoje pela presidente Dilma Rousseff.
A expectativa, em resumo resumidíssimo, é a
seguinte: a esta altura do campeonato, extinguir ou fundir ministérios de pouco
ou nada vai adiantar para a sobrevivência política de Sua Excelência a
presidente Dilma.
Por que alguns peemedebistas pensam assim?
Porque entendem que as dimensões da crise e a
falta de credibilidade do governo suplantam qualquer esforço como esse, que, se
algum efeito tiver, será apenas o de complicar ainda mais o que já está
muitíssimo complicado.
Por isso, avaliam alguns interlocutores do PMDB
que razão assiste, integralmente, ao vice-presidente da República, Michel
Temer, que já foi pessoalmente à presidente Dilma e disse-lhe que o mais
sensato, nesta hora, seria adiar essa reforma, porque poderá avolumar as
insatisfações entre os partidos que ainda dizem pertencer à base aliada.
Mas Dilma, como se sabe, alegou a Temer que
agora não pode mais recuar na decisão de enxugar a máquina, eis que a medida
vem sendo amplamente anunciada nas últimas semanas.
E agora?
Agora, diz um peemedebista, salve-se quem puder.
É
assim!
A máquina poderia começar a ser enxugada pela exoneração de pelo menos metade dos 4.200 funcionários do Palácio do Planalto, para quem falta serviço para justificar o ganho. Eles bem que podiam substituir alguns dos contratos de terceirizados - por exemplo, no sistema penal ou nas reservas do ICM-Bio. É uma bela economia de alguns milhões... com resultados sociais abundantes.
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