Passageiros do voo 4766 da TAM que decolou de Manaus para Belém, por volta das 16h15 da última segunda-feira (21), viveram momentos de pavor, quase beirando o pânico.
Entre os passageiros estava uma leitora do Espaço Aberto, que voltava da capital amazonense acompanhada dos pais e de uma sobrinha de cinco anos de idade.
Ela contou ao blog que o céu, como se diz, era de brigadeiro - limpo e sem nuvens. Mas cerca de 40 minutos após a decolagem, quando a aeronave já se encontrava mais ou menos sobrevoando o município de Santarém, uma turbulência súbita e fortíssima, que durou mais ou menos uns 30 segundos, fez muitos alguns passageiros a bordo quase gritarem quando o avião se desestabilizou.
A turbulência, de acordo com a passageira, foi tão forte e inesperada que um dos comissários viu-se forçado a sentar no chão, enquanto se agarrava ao carrinho de lanche, já que não teve tempo e nem condições de buscar uma cadeira para proteger-se com o cinto de segurança.
Quando passou a turbulência, os passageiros, segundo a leitora, não receberam qualquer explicação da cabine através do serviço de som.
Mas a passageira diz ter ouvido do comissário que a turbulência teria sido causada por uma aeronave de grande porte que, naquele momento, fazia rota internacional não revelada e que, ao cruzar com o voo da TAM, deslocou uma massa de ar tão grande que afetou a estabilidade do voo 4766.
A ser verdade a versão do comissário, que disse tê-la ouvido do comandante da aeronave, terá sido estranho, muitíssimo estranho, que tal fato tenha ocorrido mesmo que ambos os aviões seguissem corretamente suas rotas, em observância estrita aos parâmetros estabelecidos nos protocolos de segurança de voo.
Ou terão os aviões se aproximado além do que deviam? Sabe-se lá o que ocorreu. Mas tudo indica que o ocorrido não estava dentro do esperado e da normalidade, porque o comandante, repita-se, não deu um pio sequer.
Nem mesmo para sugerir à equipe de comissários que servissem - gratuitamente, vale dizer - água com açúcar para acalmar passageiros aturdidos com o que acabara de acontecer.
Tem de comunicar o fato à ANAC!
ResponderExcluirEsse é o nosso Brasil , ninguém cobra nada e fica por isso mesmo. Afinal a empresa tem uma verba publicitária enorme e isso lhe carante o cala boca Padilha. E pensar que só os políticos são omissos.
ResponderExcluirMais uma fantasia
ResponderExcluirIsso aconteceria se ele tivesse entrado na esteira deixada pela outra aeronaves. Será que os aviões da TAM não tem radar de choque? Não sabem ler os radares ? O avião deles é sofisticado. Essa desculpa, é meio amarelo da.
ResponderExcluirSivam?
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