quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Belém quer ser uma Copenhague. Pois vamos pedalar.


Olhem para a foto acima.
Foi extraída do site da Prefeitura de Belém.
Agora, olhem para a imagem que está abaixo.
É uma reprodução de imagem da TV Liberal.
Ambas mostram situações que ocorreram quase simultaneamente, no meio da manhã desta terça-feira (22).
A imagem acima é, como se diz mudernamente, fofa. Expõe um agente da Semob orientando ciclista na ciclofaixa novíssima que foi traçada na Mundurucus, no entorno da praça Batista Campos, aquela em que bandidos costumam atacar você enquanto batalhão do Exército bate bumbo para criancinhas marcharem.
A imagem abaixo é de um protesto horroroso, ilegal, criminoso - porque impede o ir e vir das pessoas - de motoristas de ônibus de turismo intermunicipal contra a Arcon.
A foto que está acima é uma pedalada sairmos da realidade, um trânsito caótico e bagunçado, e tomarmos a rota dos nossos sonhos, um trânsito igual ao de Copenhague, a melhor cidade do mundo para se pedalar.
A foto abaixo é uma acelerada dentro da nossa realidade, aquela em que, no Dia Mundial sem Carro, como que o que transcorreu nesta terça-feira (22), as ciclofaixas de Belém estão vazias, enquanto vias como a Almirante Barroso já não têm mais espaço para veículos, independentemente se temos ou não um protesto criminoso como o de ontem.
Queremos ser uma Copanhague?
Não custa.
Vamos pedalar, ora pois!


Um comentário:

  1. Precisamos sair do comodismo.
    O preço do combustível tá caro, os comerciantes não possuem estacionamentos, as ruas - corretamente - também.
    Então: Por que eu irei à feira de carro? Por que eu irei à missa/culto de carro? Por que eu irei ao shopping/cinema de carro? Por que eu irei à casa de parentes de carro?
    É esse exercício mental que o Belenense precisa fazer.
    Até por que, as distâncias para quem mora nos bairros centrais de Belém, dificilmente ultrapassam 4km dos seus destinos de trabalho, lazer...

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