terça-feira, 11 de agosto de 2015

Passeata fecha a avenida Nazaré. E nós, como ficamos?



Uma passeata fecha agorinha a avenida Nazaré.
Sindicalistas se esgoelam num carro-som.
No entorno dele, umas 100 pessoas.
O trânsito está parado.
Há centenas de carros atrás.
Há centenas de pessoas dentro de ônibus.
Isso é um acinte.
Um absurdo.
Um desrespeito.
Eu quero - e acho que todos queremos - que todo mundo tenha aumento de 1.000% nos seus salários.
Mas eu não quero - e acho que ninguém quer - ser impedido no meu direito de ir e vir livremente, porque 100 pessoas impedem milhares de outras de se locomoverem em Belém.
Essas manifestações de rua, com todo o respeito, não apenas agridem os direitos de terceiros, quartos e quintos como ainda são politicamente burras, porque, em vez de atrair o apoio da população para as "causas" defendidas por uma "catiguria" profissional, seja ela quem for, só atrai antipatias.
Com todo o respeito, é claro.

Um comentário:

  1. O Ministério Público deveria fazer termo de ajuste de conduta para o não fechamento de ruas, sob pena de multa de 1.000.000,00 por dia.

    ResponderExcluir