quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O impeachment é possível. Mas está um pouco mais difícil.


Alguns parlamentares da bancada do Pará, antes convictos de que a abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff eram favas contadas agora já estão, como se diz, dando pra trás nessa convicção.
Preferem esperar mais um pouco.
Acham que o cenário mudou expressivamente desde que a Procuradoria Geral da República ofereceu denúncia contra Eduardo Cunha, aquele personagem que, suspeito dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, não tem mais condições de permanecer na presidência da Câmara.
Chegam a achar, esses mesmos parlamentares, que Cunha precisaria dispor de cacife suficiente para manter-se como oposição ao Planalto.
A questão é que o Senado de Renan Calheiros, o nosso estadista maior, transformou-se de uma hora para outra, e de forma surpreendente, numa espécie de fiador, ou melhor, de último bastião do governo Dilma.
Mas tem um detalhe nada irrelevante – muito pelo contrário.
Trata-se do julgamento – ainda pendente – das contas de Dilma, relativas ao exercício de 2014, pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Se houve rejeição, aí sim, a coisa muda de figura.
Convém esperar, portanto.
Convém acompanhar o andar da carruagem.

2 comentários:

  1. Não haverá impeachment. A oposição, leia tucanos, já se prepara para 2018. Pegaram tucanos na lavajato.

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  2. Ela renunciará!
    A senha já foi dada pelo Temer.

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