Alguns parlamentares da bancada do Pará, antes
convictos de que a abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff eram favas contadas
agora já estão, como se diz, dando pra
trás nessa convicção.
Preferem esperar mais um pouco.
Acham que o cenário mudou expressivamente desde
que a Procuradoria Geral da República ofereceu denúncia contra Eduardo Cunha,
aquele personagem que, suspeito dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, não
tem mais condições de permanecer na presidência da Câmara.
Chegam a achar, esses mesmos parlamentares, que
Cunha precisaria dispor de cacife suficiente para manter-se como oposição ao
Planalto.
A questão é que o Senado de Renan Calheiros, o
nosso estadista maior, transformou-se de uma hora para outra, e de
forma surpreendente, numa espécie de fiador, ou melhor, de último bastião do
governo Dilma.
Mas tem um detalhe nada irrelevante – muito pelo
contrário.
Trata-se do julgamento – ainda pendente – das
contas de Dilma, relativas ao exercício de 2014, pelo Tribunal de Contas da
União (TCU).
Se houve rejeição, aí sim, a coisa muda de
figura.
Convém esperar, portanto.
Convém
acompanhar o andar da carruagem.
Não haverá impeachment. A oposição, leia tucanos, já se prepara para 2018. Pegaram tucanos na lavajato.
ResponderExcluirEla renunciará!
ResponderExcluirA senha já foi dada pelo Temer.