quinta-feira, 16 de julho de 2015

E como ficam agora os detratores de Sérgio Moro e Janot?


E agora?
Como ficamos?
Ou melhor, como ficam eles, os detratores do juiz federal do Paraná Sérgio Moro e dos procuradores do Ministério Público Federal, sobretudo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot?
Como ficam os que vituperam há meses e meses contra o magistrado, acusado de excessos e afrontas legais ao determinar prisões e buscas e apreensões em empresas e residências de envolvidos no escândalo da Petrobras?
Como ficam os que não dão tréguas a Janot, acusando-o de oferecer ao Supremo Tribunal Federal indícios inconsistentes – “meras fofocas”, meras informações de delatores, dizem muitos – de que figurões da República estariam envolvido até o talo em malfeitorias?
Pois é.
E agora, como ficam esses detratores diante dessa mais recente fase da Operação Lava Jato, que se volta contra senadores, ex-ministros e outros parlamentares?
Quem expediu 53 mandados de busca e apreensão?
Três ministros do Supremo, meus caros: Celso de Mello, Teori Zavascki e Ricardo Lewandowski.
São essas três excelências que vislumbraram, nos elementos coligidos por investigações feitas até agora pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, indícios bastantes para aprofundar as investigações.
E se mandaram apreender dezenas de bens, inclusive de carros de luxo, tenham certeza de que há indícios, como costumam dizer os dotores juristas, robustos, sólidos, convincentes de que essa turma está, de fato, envolvida nessa parada toda.
As medidas, explicou Janot, ‘são necessárias ao esclarecimento dos fatos investigados no âmbito do STF, sendo que algumas se destinaram a garantir a apreensão de bens adquiridos com possível prática criminosa e outras a resguardar provas relevantes que poderiam ser destruídas caso não fossem apreendidas”.
Ora, se as buscas e apreensões são indispensáveis para resguardar provas, dificilmente isso ocorreria se já não se mostrasse mais do que evidente que as condutas dos investigados têm tudo a ver com a Lava Jato, né é.
Tudo está claro.
Claríssimo como dois e dois são quatro.
Por isso é que o Congresso está em pânico.
Ou à beira do pânico.

Eita! 

3 comentários:

  1. Fica assim: é contra o pt, são detratados. É contra os outros, silêncio sepulcral, de acordo com a (i)lógica petista.

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  2. E petista condenado vira "herói da resistência", quá quá quá.

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  3. Essa turma roubou !!!! Está cristalino. Juiz supinpa! Tanto PT como PP, PMDB e outros.

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