Minowa prepara "mão de ferro" na direção do Remo

Pedro Minowa: em vez de "mão de ferro", não será o momento de deixar as vaidades de lado, pelo bem do Remo?

Pedro Minowa, presidente do Remo, desvestiu-se, digamos assim, de quaisquer sutilezas, ontem, logo depois da conquista do bicampeonato pelo Leão.
Em entrevista à Rádio Liberal AM, ele disse que, a partir de agora, vai agir "com mão de ferro" à frente da direção do clube.
Chegou a dizer que estava disposto a perdoar - foi o verbo que usou, literalmente - o vice-presidente do clube, Henrique Custódio, mas acrescentou que não vai mais tolerar quem não quer ajudar o Remo. E também refutou as críticas que tem sofrido ultimamente, inclusive de coleguinhas de emissoras de rádio, que ele não nominou.
Sabe-se lá o que significa Minowa dizer que vai adotar, a partir de agora, um estilo mão de ferro.
Mas uma coisa é certa: o maior adversário do Remo é a vaidade de tantos que, dizendo-se derretidos de amores pelo clube, acabam se conduzindo como se fossem os mais ardorosos e empenhados adversários do Remo.