quarta-feira, 29 de abril de 2015

Comércio clandestino é desafio para a Belém dos 400 anos



De um leitor do Espaço Aberto, sobre a postagem Presentes que Belém merece em seus 400 anos:

Outro presente que Belém merece é a retirada de camelôs do centro histórico (comercial de Belém), pelo menos da João Alfredo (acima, na imagem do Google Maps), Padre Eutíquio e 15 de Novembro.
Mas parece que esses comerciantes clandestinos - informal é eufemismo - nunca irão para "camelódromos". Eles querem ficar nas ruas, pois é nas calçadas que há movimento de pessoas.
Não adianta construir a melhor das estruturas de camelódromos, que os ambulantes irão para as ruas.
Esse comércio clandestino estimula a falta de qualificação do povo brasileiro. É mais lucrativo vender produtos chineses do que trabalhar recolhendo tributos.
Isso não é só prejudicial aos cofres públicos, mas a todos. As ruas do centro histórico de Belém, com os belos casarões subutilizados. O comércio clandestino nas ruas João Alfredo, Padre Eutíquio etc. está prejudicando nossa economia, nossa cultura, nossa história e nosso turismo.
Trabalho existe para quem se dedica, mas é muito mais fácil vender no meio das calçadas DVD pirata, bebidas ou ficar reparado o carro dos outros, já que o Estado estimula essa forma clandestina de comércio.
Enquanto isso, continuamos a aplaudir centros históricos europeus com casarões menos bonitos que os nossos.
Triste.

Um comentário:

  1. Esse comércio ambulante de Belém é uma porcalhada só.
    É lixo p/ todo lado, pessoas urinando nos postes e esquinas, fedor...
    Sem falar, também, nos carros-sons e bicicletas-som que importunam os ouvidos de todos anunciando festas e vendendo CDs DVDs pirata e gospel.

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