Pepe Vargas: sua desarticulação começa a deixar no chinelo a de Ideli Salvatti, que a presidente Dilma Rousseff chamava de "minha ministra da Desarticulação" |
Circula por aí, com foros de verdade, e não de ser uma, como diríamos, lenda urbana, a história de que a presidente Dilma, com aquela sua delicadeza conhecida e reconhecida, referia-se a Ideli Salvatti como a "minha ministra da Desarticulação" quando a atual secretária de Direitos Humanos da Presidência da República ocupava o Ministério das Relações Institucionais.
Pois é.
Ideli, a desarticuladora, deve estar tendo frouxos de riso diante da performance de Pepe Vargas, o articulador-mor do governo Dilma.
Esse cara é um espanto, né?
Um verdadeiro espanto.
Leiam isto:
"O ministro Pepe Vargas se inviabilizou como interlocutor com o Congresso."
[...]
"Da parte do PMDB, haverá sequelas. O ministro Pepe Vargas tentou impor o PT em detrimento de outros partidos da base. Isso quebrou a relação de confiança. Se não houver uma recomposição, eles colherão os frutos da conversa de botequim que tiveram".
[...]
"O PT escolheu trabalhar deliberadamente pelo esfacelamento do PMDB. O PMDB não tem dúvida disso, e o resultado é uma união interna como nunca vista antes. Vamos enfrentar essa disputa."
[...]
"Há divergências crescentes entre PT e PMDB sobre temas relevantes. Neste momento, a prioridade do PMDB é reagir à tentativa do PT de enfraquecer e reduzindo o poder do partido".
Sabem quem é?
É Eduardo Cunha, o novo presidente da Câmara, falando à revista "Veja" desta semana sobre Pepe Vargas e da qualidade da articulação política do governo Dilma.
Pepe Vargas tem menos peso que seu antecessor Luiz Sérgio (PT-RJ), que, se não ajudava, pelo menos não atrapalhava.
A vitória de Cunha está sendo debitada, inclusive por muitos petistas, na conta da dupla de articuladores “Pepe Legal e Freddie Mercury”, como batizaram ironicamente os ministros Pepe Vargas, das Relações Institucionais, e Aloizio Mercadante, da Casa Civil, por causa do bigode.
Aliás, Pepe Vargas é aquele que, um dia depois de consumada a vitória do peemedebista, comparou os atritos entre o governo e o recém-eleito Eduardo Cunha na campanha pelo comando da Casa a uma partida de futebol com “carrinho” e “canelada”.
"É como um jogo de futebol. Quando tem jogo de futebol, tem carrinho, tem puxão na camiseta, tem, às vezes, até uma canelada. Termina o jogo, os amigos sentam e tomam uma cervejinha. É mais ou menos assim."
Não. Parece que não é mais ou menos assim, não.
Os carrinhos, os puxões de camisa e as caneladas continuam, sempre aplicados pela oposição e por aliados pra lá de insatisfeitos com o governo Dilma e seu desarticulador, o ministro Pepe Vargas.
Ah, sim. O que disse Eduardo Conha sobre essa declaração de Pepe Vargas?
Disse assim: "Isso não é declaração de quem quer estabelecer uma relação produtiva com o Congresso. Isso é conversa de botequim".
Com todo o respeito, mas o maior adversário, o maior inimigo do governo Dilma Rousseff é a articulação política do governo Dilma Rousseff.
O PT já começou a colher o que diligentemente plantou!
ResponderExcluirPS: A conta para nós contribuintes é salgada, mas não tem preço poder ver uma luz no fim do túnel.
E viva la Republica Petroleira!!
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