segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

"A teoria de tudo". Corram para ver.



Como o blog já observou, bons filmes, aqui em Belém, vão embora antes de chegar.
São exibidos no máximo dois ou três dias.
Por isso, corram para ver A teoria de tudo, a cinebiografia de Stephen Hawking.
O filme é muito bom.
Mas espetacular, incomparável, única, perfeita é mesmo a atuação de Eddie Redmayne, que interpreta o genial astrofísico britânico.
Em vários momentos, a gente olha para a tela e não acredita que aquele ali é um ator fazendo o papel Stephen Hawking.
Por momentos, imaginamos que o próprio Stephen Hawking está ali, em carne e osso, interpretando a si mesmo.
Se Eddie Redmayne não ganhar o Oscar de melhor ator, quem haverá de ganhá-lo?
Ah, sim: tem crítico por aí dizendo que o filme não passaria de um dramalhão.
Hehehe.
Mas olhem, esse povo queria mesmo o quê? Que transpusessem para a tela uma vida dramática como a de Stephen Hawking em forma de comédia - de preferência a pastelão?
E olhem que o roteiro não mostra um Stephen Hawking coitadinho.
Ao contrário, ali aparece um homem que foi condenado a viver somente por mais dois anos, desde que foi descoberta, no início dos anos 1960, a esclerose lateral amiotrófica, uma doença rara que o levaria a perder todos os movimentos e algumas funções, como a fala, mas permanecer com o cérebro intacto.
Hawking não só superou  essas limitações, chegando à idade que tem hoje, 73 anos, como ainda foi capaz de fazer o mundo admirá-lo pela genialidade com que construiu suas teses sobre os buracos negros. E conseguiu isso sem perder o fino humor britânico.
A teoria de tudo é um ótimo filme.
Mas repita-se a recomendação: vão logo ver, porque está para ir embora.

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