Confiram aí:
Os recursos do Orçamento Geral de 2015 estão estimados em R$ 23,3 bilhões, dos quais R$ 11,8 bilhões serão provenientes de arrecadação própria, R$ 7,9 bilhões de receitas transferidas, R$ 700 milhões terão sua origem em operações de crédito, e o restante decorrerão de receitas intra-orçamentárias e da administração indireta. Deduzidos os recursos destinados ao FUNDEB - Fundo de Desenvolvimento do Ensino Básico, a receita orçamentária líquida para 2015 está estimada em R$ 20,9 bilhões, dos quais R$ 2 bilhões serão destinados aos outros Poderes de Estado, Ministério Público, órgãos constitucionais independentes e Defensoria Pública.
O texto que vocês leram acima é um pequeno, pequeníssimo trecho da mensagem do Governo do Estado encaminhando a lei do orçamento de 2015 para a Assembleia Legislativa.
O novo ministro da Pesca, Helder Barbalho, teria R$ 23,3 bilhões para administrar, caso tivesse vencido as eleições de outubro passado.
Não tendo vencido, deverá administrar neste ano um orçamento de pouco mais de R$ 254 milhões. Nada, nada, são 90 vezes menos. É como se o governador Helder Barbalho tivesse R$ 100,00 para tocar as finanças do Estado, enquanto o ministro Helder Barbalho dispusesse de apenas R$ 1,1 para tocar sua gestão.
E não se diga - não mesmo - que é um despropósito a comparação entre uma pasta ministerial e o orçamento de um Estado como o Pará.
Quer saber por quê?
Então clique aqui. Vocês vão ver o mapa das verbas na Esplanada dos Ministérios.
É um ótimo infográfico. Desses meio, como diríamos, interativos.
Procurem lá, por exemplo, um ministério como o da Defesa. Em termos orçamentários, equivale a mais ou menos três Parás.
Procurem depois um ministério como o da Educação. A mesma coisa.
Achem o orçamento do Ministério do Trabalho. Equivale a uns dois Parás.
E por aí vocês vão.
Vão até encontrar o Ministério do Esporte. Seu orçamento é de R$ 900 milhões.
O último é o da Pesca, não propriamente um prêmio, mas um desafio posto à mesa do ministro Helder Barbalho.
Esses cargos de ministro são criados para garantir aos ocupantes o foro por prerrogativa de função.
ResponderExcluirPrerrogativa e visibilidade para 2018.
ResponderExcluirE para piorar, a primeira visita que ele faz ao Para como Ministro da Pesca será no município de Vigia, onde ele, o Ministro ex candidato, levou uma peia vexatória do Jatene nos dois turnos. Municípios do sul do Pará e outras regiões que o apoiaram maciçamente não devem estar gostando desta, vamos dizer assim, descortesia de Sua Excelência.
ResponderExcluirPelo contrário, vai a Vigia para inverter a situação e obter votis para 2018. Depois ele visita o seu eleitorado.
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