segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Envolvido em chacina terá a preventiva decretada


Encontram-se na reta de chegada as investigações policiais sobre a matança promovida por milícias em Belém, no início de novembro do ano passado, quando 11 pessoas foram mortas na periferia da cidade logo após o assassinato do cabo PM Antonio Marco da Silva Figueiredo, o Pet.
Já está a caminho a decretação da prisão preventiva de um dos integrantes das milícias que agem em Belém. O acusado agia sobretudo no bairro do Guamá e sobressai como um dos elementos mais importantes para o desvendamento da ação dos bandos paramilitares que fazem justiçamentos e vendem proteção em vários bairros.
As investigações se encaminham para o final e incluem oitivas até mesmo fora do Pará, como é o caso de Fortaleza, a capital cearense.
Há uma semana, o Espaço Aberto informou que pelo menos 20 pessoas deverão ser indiciadas em inquéritos que apuraram a chacina. Os nomes de todos deverão ser divulgados até o final deste mês.
A apuração, sobretudo no seu início, decorreu com muita dificuldade, porque as testemunhas ouvidas tinham medo de falar sobre o que ouviram, viram ou sabem. Mesmo com a garantia de que suas identidades seriam preservadas a todo custo, várias resistiram o quanto puderam, mas acabaram falando, convencidas de que a contribuição com as investigações policiais é indispensável para desmontar o esquema de milícias que pratica chacinas como a ocorrida em novembro.

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