sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
E a palhaçada terminou em jogo cancelado. Menos mal.
Lembram-se da postagem feita aqui sobre o Re-Pa da palhaçada que foi esse jogo de quarta-feira à noite, no Mangueirão?
Lembram-se daquela sordidez que seria suspender o jogo no intervalo, a título de compelir a empresa promotora do evento a pagar o que devia aos dois clubes?
Lembram-se da indignidade que chegou a ser cogitada, de ignorarem-se os direitos dos torcedores, de mandar às favas as torcidas dos dois clubes, que nada tinham a ver com a imprevidência dos cartolas, que não se acautelaram contra um eventual calote?
Pois é.
Tudo isso terminou assim: não vai mais ter o jogo Remo x Bahia, programado para domingo, naquilo que seria a final dessa invencionice de Copa Amazônia, que sabe-se lá quem inventou.
Menos mal, meus caros.
Isso sim, é admissível.
Admite-se que Remo, Paysandu, Bahia e seja lá qual for o clube cancele jogos, como prevenção para não serem logrados.
Mas o simples fato de cogitarem em suspender uma partida pelo meio, como aconteceu na última quarta-feira, aí não.
Mas sabem de uma coisa? Há cartola por aí tentando justificar expor-se ao risco de calote é o preço a pagar para clubes que precisam fazer caixa para pagar seus compromissos.
Mas fazer caixa é uma coisa.
Transferir para os torcedores o ônus dos desacertos de dirigentes amadores é outra coisa, completamente diferente.
Ou não?
Só tem artista. Nessa história de futebol,como o governo patrocina e eles não prestam contas. Será que a receita foi checar a origem dos dólares que eles receberam e taxou a movimentação financeira? Não vão pagar imposto?
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