Chimbinha: até ele, parece, ficou com vergonha do berreiro, do alvoroço de quatro ou cinco tietes |
O poster esteve por lá, no início da madrugada de hoje.
A um metro dele, Chimbinha, o da Joelma. O da Calypso.
Muito discreto, usava Havaianas, aquelas que não cortam as tiras (hehehe), e estava, ao que parece, esperando alguém.
De repente, gritos.
Não eram gritinhos, não.
Eram gritos.
Berros.
Esgoelamentos.
A assuada, o barulho vinha da parte superior do aeroporto.
Todo mundo se espantou. Até o Chimbinha.
A origem do berreiro eram quatro ou cinco moças. Quatro ou cinco. Vocês imaginem se fossem 40 ou 400, 50 ou 500!
Por que berravam?
Por que gritavam?
Por que uivavam e se esgoelavam?
Porque tinham visto o Chimbinha, ora pois!
Aí, resolveram descer para falar com o cara.
"Me dá um abraço", disse uma delas, terna, derretida, derretendo-se e já abrindo os bracinhos em direção ao baixista.
Acreditem: até Chimbinha, coitado, ficou com vergonha. Até ele, que era alvo daquela tietagem.
Sabem o que fez?
Falou alguma coisa para as garotas e rasgou do pedaço. Foi embora.
E o restante do aeroporto inteirinho, entre espantado e divertido, olhando aquela papagaiada.
Porque vamos combinar, né? É preciso impor-se um limite para tudo.
Até para tietagens.
Putz!
Ônus da fama, não tem jeito. Não que seja justificável, mas vida pública é assim, principalmente de artista.
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