Petistas há que estão num pé e noutro para abrir a boca.
Se pudessem abrir, diriam que se sentem prejudicados por causa da aliança com o PMDB.
Se pudessem falar à vontade, sem sofrer as consequências políticas, diriam que caiu por terra aquela tese de que, eleito Paulo Rocha - como de fato o foi -, o partido teria uma boa bancada.
Os petistas inconformados mostram que não.
Lembram que nem mesmo quadros importantes - como a ex-governadora Ana Júlia Carepa, outrora tida como puxadora de votos - conseguiram se eleger.
Desde logo, os petistas consideram imprescindível que o partido lance uma candidato a prefeito de Belém, em 2016, para que não fique a reboque de outros partidos.
Até porque, conforme destacam os petistas inconformados, o PT precisa readquirir a sua identidade e afastar o quanto antes a imagem da legenda que se rendeu às circunstâncias, ao aliar-se até mesmo ao arqui-inimigo DEM para tentar derrotar Simão Jatene, o que acabou não acontecendo.
O povo do Pará, especialmente o de Belém, ainda tem viva a memória do desastre que foi o governo de Ana Júlia Carepa. Não há a menor possibilidade de que o PT venha a vencer a eleição em Belém, pouco importa se estará sozinho ou aliado ao PMDB jaderista.
ResponderExcluir