quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Na "rota turística", uma lombada por quilômetro


Parece mentira.
Parece brincadeira.
Mas acreditem: é verdade. É sério. Seríssimo, para dizer melhor.
Servidor federal, leitor do Espaço Aberto, foi no último final para Salinas.
O caminho escolhido foi aquilo a que chama de "Rota Turística" para Salinas e Bragança.
Pois olhem só.
Ele foi até o Apeú e depois percorreu Castanhal, São Francisco do Pará, Igarapé-Açu, Nova Timboteua, Peixe-Boi até Capanema.
Acreditem: entre o início do Apeú e Nova Timboteua, um percurso de não mais de 90 quilômetros, a esposa dele passou o tempo contando lombada. E contou nada menos de 87.
Repita-se: 87 lombadas, praticamente uma a cada quilômetro.
Num vilarejo, entre Timboteua e Igarapé-Açu, há duas ou três num trecho de menos de 200 metros.
E a maioria não é como essa aí da foto, não.
A maioria é daquelas quebra-molas mesmo.
Que rota turística é essa, hein?
Fora de brincadeira.
De toda brincadeira.

5 comentários:

  1. PB vc seria contra ou a favor se tivesse filhos, netos e/ou pais idosos morando nas localidades próximas da rodovia? O problema é que os motoristas não diminuem a velocidade em áreas urbanas, quando encontram rodovias em boas condições de tráfego, pondo em risco as vidas de pessoas inocentes que moram nas localidades ao longo da via. Infelizmente tem que ser assim. Cultural!! Brasil!!

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  2. Por isso que nunca mais fui por lá.

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  3. Apesar de não gostar das lombadas, são necessárias para limitar a pressa de nossos motoristas, principalmente os que vão a Salinas. Afinal, as Cidades ao longo da dita "rota turística" ainda se vive como um verdadeiro interior.

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  4. só fiz essa viagem uma vez e nunca mais farei...pois realmente são mttttttttttttts lombadas!!

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  5. De Santa Izabel a Vigia são 45 km. Existem nesse trecho 41 lombadas.

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