Com todo o respeito - mas com todo mesmo - aos institutos de pesquisa, mas os estatísticos aqui do Espaço Aberto preferem esperar o andar da carruagem para ver como é que se comporta isso a que estão chamando de "onda Marina".
Sim, é porque, não esqueçam, na primeira pesquisa feita imediatamente após a morte de Eduardo Campos, Marina ainda era alvo de especulações para ser candidata e já aparecia com 21% das intenções de voto.
É evidente, no entanto, que a nova pesquisa do Ibope, apontando que a vitória da candidata do PSB num eventual segundo turno, é reflexo ainda da comoção popular pela morte de Campos e, além disso, pela confirmação de sua candidatura, o que não acontecia ainda na primeira aferição.
A partir de agora, será diferente.
Marina não será mais uma na disputa.
Não.
Vai personificar a candidatura a ser demolida, batida, vencida ou, se quiserem, desconstruída.
Será questionada. Contraditada. Contestada amplamente.
Precisará pôr sua à prova a viabilidade de seu discurso.
Marina vai despencar, então?
É óbvio que não.
Mas continuará subindo de forma, como diríamos, avassaladora?
Isso é que precisaremos ver.
É preciso esperar mais.
Apenas um pouco mais.
Paulo,
ResponderExcluirNão existe onda alguma. Marina obteve 21% logo após a morte de Eduardo (mesma intenção de voto e votação de 2010), mas, em abril, marcava 27%, o mesmo que marca nesta segunda rodada de pesquisa.
Então, seus resultados nada tiveram a ver com qualquer comoção, que só existiu em Pernambuco. Eduardo não agregou um décimo à Marina. Pelo contrário, se vivo fosse, em chapas diferentes ele ainda complicaria mais o cenário com seus 5% se somando aos índices dela e de Aécio.
Que onda é esta? Que crescimento é este?
Com a morte de Eduardo, a eleição zerou. O imponderável é que é a eleição mais curta dos tempos recentes por causa da Copa.
No mais, quem tem que partir para a ofensiva é Aécio, sob risco do PSDB, pela primeira vez em 20 anos, ficar fora do 2o turno.
O PT corre risco, mas tem um enorme capital político não explorado. Afirmar com números e comparações o controle da inflação e colocar na TV os programas sociais e depoimentos de quem se beneficiou por eles, esquecendo um pouco a ênfase na infraestrutura.
Vamos ver o que acontece, mas essa conversa de unir todos é pouco crível para um povo acostumado a escolher entre vermelho x amarelo desde 1989.
Agora é Marina. A amazõnida que segue em frente. Marina até 2018 ! Depois... é outra história. Viva a alternância do poder !
ResponderExcluirTenho pena e torço por Marina; chega de amarelo e vermelho.
ResponderExcluirMas Marina que se prepare: vão derramar lixo e sujeiras sobre ela.
E pra isso, aqui pra nós...os cumpanherus são "eqquispérti".
Pra começar...
Vai ver teu wikipedia, vai Marina.
Eu, como a maior parte dos brasileiros não beneficiados pelos acordos de porão, quero pelo menos uma chance de respirar. Vou Marinar com tranquilidade.
ResponderExcluirnem precisou esperar, pois a pouco o datafolha já mostra empate no primeiro turno entre Mariana e Dilma e vitória daquela com 10 pontos sobre a DIlma no segundo.
ResponderExcluirSegundo turno será Marina e Aécio.
Com esses dados, logo o PMDB desembarcará do barco petista. Inclusive antes de 3 de outubro se a marina tiver 40%. Aguarde.
ResponderExcluir"O PT corre risco, mas tem um enorme capital político não explorado".
ResponderExcluirSó se for dos mensaleiros... lá na papuda.