Na Bernardo Sayão, bandidos em festa. Sob o sol das 12h30.

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Estudante de Administração da UFPA, leitora do blog, é quem relata o pavor, o medo, a sensação de desamparo e a situação quase inacreditável que ela e outros passageiros do ônibus Cremação-Alcindo Cacela enfrentaram ontem.

Eram 12h30, mais ou menos.

O ônibus, e trocentos outros carros, trafegavam pela avenida Bernardo Sayão em marcha lenta, lentíssima, bem aí neste ponto que vocês veem acima (nas imagens do Google Maps), próximo ao Hotel Beira-Rio.

Três bandidos começaram a agir.

Um deles estava com um pedaço de bambu, para bater nos vidros dos carros.

Outro estava com um revólver, rebrilhante ao sol do meio-dia.

Um terceiro, aparentemente desarmado, dava cobertura aos outros dois.

O trio começou uma razia.

Primeiro, assaltou um veículo que estava na frente do ônibus.

Depois, os três assaltantes dirigiram-se para o ônibus. Como viram que as portas estavam fechadas, foram para o carro logo atrás, um Celta.

Feito o serviço no Celta, o automóvel da vez era uma Hilux, que também foi assaltada.

E assim por diante.

Não se sabe quantos automóveis, além desses três, foram assaltados.

Mas todos sabem, indubitavelmente, que Belém, definitivamente, se transformou na selva do banditismo.

Vish!