"Essa é uma infeliz demonstração de porque o Brasil, um gigante econômico e cultural, se mantém um anão diplomático. O relativismo moral por trás dessa medida transforma o Brasil num parceiro diplomático irrelevante, que cria problemas em vez de contribuir para soluções."
Yigal Palmor, porta-voz da chancelaria israelense, em resposta à nota em que
o Brasil deplora a matança de civis palestinos por Israel na Faixa de Gaza.
Melhor ser um anão diplomático do que jogar bombas na cabeça dos outros!
ResponderExcluirO Brasil, neste caso, erra apenas ao criticar um lado.
ResponderExcluirAmbos, palestinos e judeus, são culpados, não há inocente nessa guerra estúpida.
Antes de criticar a diplomacia brasileira, o porta-voz da Chancelaria israelense, Yigal Palmor, deveria ler os livros de história para constatar que, se o Brasil fosse um país irrelevante, do ponto de vista diplomático, sua nação não existiria, já que o Brasil não apenas apoiou e coordenou como também presidiu, nas Nações Unidas, com Osvaldo Aranha, a criação do Estado de Israel.
ResponderExcluirTalvez, assim, ele também descobrisse por quais razões o país que disse ser irrelevante foi o único da América Latina a enviar milhares de soldados à Europa para combater os genocidas nazistas; comanda órgãos como a OMC e a FAO; bloqueou, com os BRICS, a intervenção da Europa e dos Estados Unidos na Síria, defendida por Israel, condenou, com eles, a destruição do Iraque e da Líbia; obteve o primeiro compromisso sério do Irã, na questão nuclear; abre, todos os anos, com o discurso de seu máximo representante, a Assembleia Geral da Nações Unidas; e porque - como lembrou o ministro Luiz Alberto Figueiredo, em sua réplica - somos uma das únicas 11 nações do mundo que possuem relações diplomáticas, sem exceção - e sem problemas - com todos os membros da ONU.