Bola pra frente. Essa é a melhor opção no caso Neymar.

Olhem.
Vejam só.
É fato que Neymar fora da Copa é uma imensa, enorme perda para a seleção brasileira.
É fato que o lance que o tirou do Mundial configurou uma violência inaceitável, até porque fraturou-lhe uma vértebra.
É fato que precisamos, todos, dar força a Neymar.
É inegável que todos deploramos a sua ausência inesperada.
Mas será que não estamos superdimensionando certas coisas?
Não estaremos disseminando excessivamente a ideia de que a seleção brasileira era Neymar e Neymar, a seleção brasileira?
Era assim mesmo?
Será que, ao superdimensionar-se a ausência de Neymar, não estaremos menosprezando a qualidade coletiva da seleção brasileira e estimulando que os jogadores se achem incapazes de, sem ele, reagir positivamente?
Não será, enfim, a chora de chutar a bola pra frente? Literalmente?