Flexa Ribeiro: missão quase impossível de demover Mário Couto da decisão de disputar na convenção |
"Reconheço que esta é uma situação complicada. Ainda não conversei com o Mário, desde que ele anunciou a decisão. Mas ainda temos até o final deste mês. Somos colegas no Senado. Vou ainda conversar com ele. Vamos ver o que podemos ainda fazer até o final do mês, quando se realizará a convenção", disse Flexa em conversa por telefone com o Espaço Aberto, sem demonstrar muita convicção de que terá êxito na missão de demover o senador.
O presidente tucano avaliou como "sem consequência" a opção de Mário Couto de concorrer ao governo do Estado, como forma de expressar sua revolta diante da opção do governador Simão Jatene de apoiar a candidatura do atual vice-governador Helenilson Pontes (PSD) ao Senado.
Flexa reforçou que ninguém, seja no PSDB, seja nos demais partidos que integram a aliança governista, jamais contestou o direito de Mário Couto de disputar a reeleição. Mas ponderou que as circunstâncias convergiram para uma situação em que, objetivamente, não havia como evitar a candidatura de Helenilson ao Senado.
"O Mário estava querendo que o apoio fosse apenas à candidatura dele. Mas essa pretensão o nosso partido não poderia contemplar, porque havia a deliberação do PSD, anunciada por seu próprio presidente, Gilberto Kassab (ex-prefeito de São Paulo), de apoiar a candidatura do governador Simão Jatene somente se fosse garantida uma vaga para o Helenilson na majoritária. Então, nós, do PSDB, não podemos fazer nada. Mas o Mário é o candidato natural do PSDB ao Senado", explicou Flecha.
O presidente regional do PSDB considera ainda que o partido não demorou muito a apresentar propostas concretas para atrair o apoio do PR de Anivaldo Vale, que acabou optando, na última terça-feira, em aderir a aliança que apoiará o peemedebista Helder Barbalho ao governo, em dobradinha com o DEM do deputado federal Lira Maia e com o PT de Paulo Rocha, entre outros partidos.
"Eu conversei em quatro oportunidades com o Anivaldo Vale. O problema é que nós não tínhamos como oferecer uma vaga majoritária ao partido dele, como o outro lado [de Helder Barbalho] também não tem. Mas eu acredito que ele optou pela outra aliança em decorrência de algum apoio articulado nacionalmente pelo PR, que integra a base aliada do governo da presidente Dilma", disse Flexa.
PB, não seria psd em vez de psb?
ResponderExcluirSim, Anônimo.
ResponderExcluirVocê tem razão.
É PSD.
Já está corrigido.
Muito obrigado.
Abs.