sexta-feira, 20 de junho de 2014

Charge - Regi


Charge para o Correio Amazonense

Um comentário:

  1. Texto publicado por Charles Alcantara em seu facebook sobre a não nomeação dos concursados da SEFA:
    "Polícia para quem precisa... Fisco para quem precisa...
    Não por causa dos policiais, mas das regras do sistema jurídico-político vigente, quem mais teme a polícia e a “justiça” é bandido pobre. Estão aí as delegacias e penitenciárias a confirmar essa dura realidade.
    O bandido rico mais impune no Brasil é o sonegador. Este só é incomodado, quando muito, pelo Fisco.
    O grande sonegador financia campanhas eleitorais, interfere nas decisões dos governantes e políticos financiados por ele e compra proteção estatal.
    Ao grande sonegador interessa que o Fisco mantenha-se frágil, desaparelhado e suscetível à interferência externa.
    O sonegador é o grande prestigiado e beneficiado pelo governo estadual quando este retarda a nomeação dos 151 auditores e fiscais aprovados em concurso público realizado em setembro de 2013.
    O governo faz bem – e faz certo – ao nomear 385 policiais civis aprovados em concurso público. Mais policiais nas ruas significa, por certo, mais bandido pobre na cadeia.
    Mas o governo faz mal – e faz errado – quando não nomeia os auditores e fiscais.
    Não é lógico, nem razoável e nem inteligente deixar de reforçar os quadros do Fisco do Pará, quando há tanta sonegação a ser combatida e tantas necessidades públicas a serem atendidas que dependem do aumento da arrecadação.
    Então, se não é lógico, nem razoável e nem inteligente, posso supor que a resistência do governo em nomear os auditores e fiscais tem relação com a dificuldade deste governo de contrariar interesses de financiadores de campanha, já que estamos a quatro meses das eleições.
    Jamais desejei tanto queimar a minha língua, mas me parece que há gente importante no governo que não quer contrariar um seleto grupo de grandes sonegadores.
    Vou festejar se o governo desmoralizar a minha suposição.
    Vou festejar se o governo queimar a minha língua.
    Mas..."

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