Do UOL
O número de indiciamentos realizados pela PF (Polícia Federal) para os chamados crimes de colarinho branco, que envolvem, em geral, agentes públicos e criminosos de alto poder aquisitivo, tem sofrido quedas sucessivas desde 2009, conforme revelam números obtidos com exclusividade pelo UOL. Entre 2009 e 2013, a queda foi de 75%.
A origem dos dados é o Siscart (Sistema de Controle de Atividades Cartorárias), programa em que delegados federais de todas as unidades da PF no país incluem as informações de todos os indiciamentos.
O levantamento inclui indiciamentos, realizados entre 2007 e 2013, de oito tipos de delitos, todos previstos no Código Penal Brasileiro: crime contra o sistema financeiro; lavagem de bens, direitos ou valores; peculato; crime de responsabilidade do prefeito; corrupção passiva; concussão; emprego irregular de verbas públicas; e improbidade administrativa (veja na tabela ao lado o glossário dos tipos criminais).
Em 2009, penúltimo ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a PF realizou 3.425 indiciamentos de crimes do colarinho branco. No ano seguinte, houve uma ligeira queda, de 5%, para 3.259 indiciamentos.
A partir de 2011, quando Dilma Rousseff (PT) assumiu a Presidência, a redução se acentua (veja os números no gráfico abaixo). Naquele ano, a PF fez 2.691. Em 2012, pouco mais da metade ao ano anterior: 1.489. No ano passado, a pior marca: 857 indiciamentos.
Na comparação entre 2009 e 2013, quando a PF teve o melhor desempenho da série, a queda de indiciamentos foi de 75%. Durante o governo Dilma, houve queda de indiciamentos em todos os tipos de crimes --a única exceção é improbidade administrativa, crime teve apenas um indiciamento, em 2009.
Ato exclusivo da polícia, o indiciamento ocorre quando a autoridade policial conclui haver indícios de autoria e materialidade do crime. A partir do indiciamento é que o Ministério Público começa a fazer a denúncia que poderá levar o réu à condenação.
É por isso q os bicheiros estão tds soltos e ninguém faz nada pra acabar com a contravenção.
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