domingo, 23 de fevereiro de 2014

"É hora de exercitar a tolerância e o bom debate interno no PT"

No Blog do Bordalo, do deputado estadual Carlos Bordalo (PT), numa postagem que ele intitulou Sobre o nosso posicionamento nas eleições de 2014, que trata, mesmo sem citar nome, do lançamento da pré-candidatura do deputado federal Cláudio Puty ao governo do Estado pelo PT:

Partido democrático que é, o PT respeita a manifestação de todos os grupos, sejam minorias ou maiorias. Todas as posições contribuem para o debate e enriquecem a tomada de decisão. Na conjuntura atual, acredito que a tarefa central do PT é construir amplas frentes políticas de sustentação à reeleição da Presidenta Dilma. As chapas estaduais devem mirar os adversários do projeto nacional, para restringir suas margens de manobra. Penso que os movimentos do PT, no Pará, devem garantir palanques firmes e definidos à candidatura presidencial e assegurar a eleição de bancadas fortes.

A ampla maioria das tendências internas do PT, com maior representatividade e capilaridade no Pará, defendem aliança ampla desde o 1º turno. Não podemos dar fôlego ao PSDB, nosso adversário estratégico. A definição da coordenação de campanha de Dilma e de Paulo Rocha é urgente, e isso requer construção de diálogo com os partidos aliados. As eleições em Belém, com o PT isolado, conduziu a um dos maiores fracassos de nossa história. Em 2010, por erros de avaliação e de condução, perdemos as eleições ao Governo e ao Senado. Candidaturas majoritárias não podem ser inventadas, nem jogar o partido no gueto. Com 34 anos, não nos cabe voluntarismos.

Mas é hora de exercitar a tolerância e o bom debate interno. O PT sairá mais forte e mais unido do processo de decisão sobre as eleições 2014.


2 comentários:

  1. A quem interessa o racha do PT?
    Eu não creio em bruxas mas,.....
    Eu acredito em Papi Noel. kkkkkkk

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  2. É inexplicável o que está acontecendo com PT no Pará. Primeiro abre mão de ter candidato, como a outra candidatura de oposição será do PSOL, que já disse virá com a ex-deputada Araceli, é óbvio que os votos desta chapa serão votos de oposição ao PSDB, e mesmo que sejam poucos sairão, obviamente, de potenciais eleitores que poderiam engrossar a chapa PMDB/PT também oposicionista, tornando nula a chance desta vencer em primeiro turno. Ou seja, com essa tática eleitoral só o governo tem a chance de vencer no primeiro turno . Deixando a única alternativa oposiconista sem o PMDB nas mãos do PSOL, o PT arrisca-se a ver, pelo menos parcialmente repetido o cenário da prefeitura de Belém em 2012, a migração de seus votos para o PSOL ou para o voto nulo/branco, mesmo que agora em menor escala, mas que seriam votos essenciais à uma vitória. Para completar, lança Paulo Rocha ao senado, candidato notoriamente inelegível e com isto entrega de antemão a vaga do senado ao PSDB, que se não vencer no primeiro turno já entra no segundo com a vantagem de um senador eleito. O impressionante é que tudo isso afeta não só o PT, mas também o PMDB, que assiste impávido essa marcha da insensatez.

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