segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A Fifa é um mal para o futebol. Quem erradica esse mal?


Ei, meus caros.
Vejam aí.
Esse aí é o retrato da imoralidade.
Essa aí é a imagem de um gol.
Um gol claríssimo.
Um gol em que a bola entrou 33 centímetros na meta do goleiro Felipe, do Flamengo, numa cobrança de falta batida pelo meia Douglas, do Vasco, no clássico de ontem à tarde, no Maracanã.
A bola entrou na frente de um árbitro, de um bandeirinha, do quarto árbitro e de um elemento - com o perdão da palavra - a que chama de auxiliar.
Esse sujeito, o auxiliar, estava a uns três ou quatro metros da bola que aparece aí.
Ele não viu o gol.
Não viu.
É uma imoralidade, repita-se.
Por quê?
Porque expressa uma resistência retrógrada, burra, imbecil da Fifa em autorizar que mecanismos sejam criados para evitar lances como esse aí, que prejudicam um time, no caso o Vasco.
Mas também poderia - ou poderá - prejudicar o Flamengo ou qualquer outro.
Recusando-se a aderir a tecnologias que poderiam acabar com essas injustiças, como o uso de chips dentro das metas dos goleiros, a Fifa oferece um exemplo emblemático de que é um mal.
Um mal para o futebol.
Um mal para a lógica.
Um mal para racionalidade.
Um mal.
Simplesmente isso.
Mas quem se apresenta para erradicar esse mal do futebol?

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