quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Delegado-geral já se recupera em casa

No Amazônia

delegado geral da Polícia Civil do Pará, Rilmar Firmino, deixou na tarde de ontem o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua, onde estava internado desde a madrugada do último domingo, após ser baleado durante uma tentativa de assalto. O policial ficará afastado de suas atividades para se recuperar totalmente do ferimento.
Em nota, ele agradeceu aos colegas de corporação, entidades e à população pelo apoio recebido. "Agradeço, primeiramente, a Deus, aos colegas da corporação, às entidades de classe e à sociedade pelas orações e pelo apoio que tenho recebido neste momento. Também sou grato aos profissionais de imprensa pela seriedade com que têm tratado o caso", disse Rilmar. "Estou fora de perigo e, em breve, voltarei à ativa, pois minha alma de policial está no sangue", frisou.
Durante o período em que ficou internado, o delegado foi acompanhado pela esposa e pelos filhos, além de receber a visita de colegas.
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, as investigações já foram concluídas, uma vez que o último envolvido no crime, Edivan Luan dos Santos Reis, se apresentou na tarde da última segunda-feira. Mesmo assim, a Divisão de Homicídios tem 30 dias para concluir o inquérito policial.
Caso - O delegado voltava da Delegacia Geral, após o término de uma ronda policial, quando foi abordado por três assaltantes, no cruzamento da rua dos Mundurucus com a Generalíssimo Deodoro. "O sinal estava vermelho, por isso, reduzi a marcha do veículo. Nesse momento, três elementos se aproximaram do carro e começaram a atirar, sem que eu tivesse tido reação alguma. Imediatamente, peguei minha arma e disparei, atingindo um deles", relatou.
"Minha reação e meu preparo policial foram imprescindíveis para minha sobrevivência, mas vale ressaltar que nenhum cidadão deve reagir de forma impulsiva, sem ter o devido preparo", aconselhou.

O delegado geral foi baleado por uma arma calibre 38. O tiro atingiu o lado direito de seu abdômen. A bala ainda está alojada no local, pois, segundo ele, os médicos optaram por não retirá-la. "Felizmente, nenhum órgão vital foi atingido", declarou Rilmar.

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