quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Greve de policiais incomoda os tucanos

Greve de policiais civis, deflagrada desde ontem, preocupa os mesmos segmentos tucanos que já não aguentavam mais a paralisação dos professores, mantida por quase dois meses.
A avaliação é de que, a julgar pelo grau de acirramento dos ânimos entre os puliças, a tendência é de que esta paralisação também se prolongue. O que não é nada bom, justo no momento em que a violência nossa de cada dia parece não ceder.
Ao contrário, a sensação que temos é de que há sempre um bandido à espreita. E realmente é o que acontece.
Agora, aqui pra nós, hein?
Com todo respeito ao direito de greve, mas as passeatas que paralisam meia Belém é que são elas.
Para chamar atenção, já não basta os efeitos da paralisação em si?
Já não basta privar a população de serviços essenciais, ainda que a categoria venha garantindo que pelo menos 30% do efetivo continuarão no batente, trabalhando normalmente?
Pra quê essas passeatas que atravancam ainda mais o já atravancado, congestionado, bagunçado, caótico trânsito de Belém?
Pra quê?

2 comentários:

  1. A Constituição da República dispõe que todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

    Ora, considerando que não existem na Carta Política direitos absolutos, a expressão "Aberto ao público" não pode significar autorização irrestrita para reunião em qualquer lugar.
    Não podendo ser feita, no meu ponto de vista, em locais afetados a serviços públicos, como ruas onde transitem veículos, etc.
    Além disso, é muito raro que haja prévio aviso prévio às autoridades.
    Na verdade, deveria prevalecer o bom senso, mas ai já seria pedir demais da educação alheia.

    Fechar as ruas é um desrespeito. Quando a Constituição se refere ao termo praça pública quer dizer locais onde não estão afetados a um bem público

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  2. É, mas quem vai se lembrar dessa greve na época da eleição, uma vez que o governo pode não pagar os servidores, mas vem pagando perfeitamente e muito bem as agências de publicidade, como um bom governo tucano.

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